Mina, filha da atriz Guilhermina Guinle, repete a infância da mãe na estância da família no Rio Grande do Sul. Espia!

Guilhermina Guinle com a filha Mina nos Pampas || Créditos: Reprodução

Entre cavalgadas, brincadeiras à beira do rio e trabalho no campo, Mina, filha da atriz Guilhermina Guinle, repete a infância da mãe na estância da família no Rio Grande do Sul

Por Luciana Franca para a revista J.P

No mês passado, Mina, de 7 anos, foi introduzida ao trabalho dos campeiros na centenária Estância da Gruta, em Pelotas (RS). Assim como fazia sua mãe, a atriz Guilhermina Guinle, na infância. Às 7 da manhã, a garota saía a cavalo para acompanhar de perto as funções dos campeiros com o gado e as ovelhas e nas plantações de arroz e soja – e voltava às 11h30 para o almoço. Guilhermina foi junto apenas no primeiro dia e depois deixou que a filha tomasse as rédeas, da mesma forma que ela fazia em todas as férias que passava com a avó materna, Antoninha Berchon Sampaio. “Fui criada assim a vida toda, com os primos, fomos tão felizes. É muito legal ver a história se repetindo com a nova geração”, orgulha-se Guilhermina, que está no ar atualmente em duas novelas – na reprise de ‘Ti Ti Ti’ e em ‘Salve-se quem Puder’.

Única filha da atriz com o advogado Leonardo Antonelli, Mina carrega no DNA características de uma mulher forte e destemida. A matriarca da família Sampaio dedicou-se a cuidar da estância, de 1853, que herdou dos pais quando ainda era bebê. Casou-se com o piloto Lulu Sampaio, com quem se aventurava pelos ares, teve três filhas – entre elas Rosa May Sampaio, designer de interiores e mãe de Guilhermina – e dividiu as terras para que cada uma construísse sua própria sede. Viúva desde 1966, dona Antoninha tocou a fazenda até o fim da vida, em 2014, aos 96 anos. Um feito e tanto para uma sociedade machista.

“Imagina uma mulher sozinha que manteve todas essas terras, todo esse patrimônio, criando gado e plantando soja no sul?”, indaga Guilhermina. Cavalgada em família, pique-esconde com os primos em cima dos pôneis, passeios de barco pelo rio Piratini – que atravessa as três sedes –, churrasco tipicamente gaúcho e sobremesas que seguem fielmente as receitas deixadas pela avó ocupam as horas livres de Guilhermina em suas temporadas na estância. “Sempre teve essa tradição de sentarmos em uma mesa de fazenda, com os doces da vovó, até o bolo de chocolate era diferente, com chocolate amargo”, relembra. A outra parte do tempo é dedicada à administração. “Agora, nossas idas para lá são metade para lazer e metade para trabalho. Eu e meus irmãos ajudamos minha mãe a cuidar dos negócios”, conta ela, que observa de perto a pequena Mina repetindo seus passos e criando suas próprias memórias naquele lugar cheio de histórias e de natureza espetacular.

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