Novos trechos do livro “Finding Freedom: Harry and Meghan and the Making of a Modern Royal Family”, ou em tradução livre “Em Busca da Liberdade: Harry e Meghan e a Formação de Uma Família Real Moderna” publicados nesse fim de semana pelo “The Times of London” indicam que Meghan Markle e o príncipe Harry se sentiram “esnobados” pela rainha Elizabeth II em seu último pronunciamento oficial de Natal. Levado ao ar pela “BBC” no dia 25 de dezembro do ano passado, o tradicional discurso da monarca sempre é pensado nos mínimos detalhes, o que levou a duquesa e o duque de Sussex a se sentirem excluídos por não aparecerem nos porta-retratos colocados ao fundo dela antes das gravações.
Na ocasião, apenas fotos do príncipe William, irmão de Harry, com a família, e do pai dos deles, o príncipe Charles, tinham sido colocadas nos porta-retratos. Àquela altura, consta na obra co-assinada pela dupla de correspondentes reais Carolyn Durand e Omid Scobie que chega às livrarias mês que vem, Meghan e Harry já estavam se sentindo como peixes fora d’água entre os Windsors, e de acordo com os autores do “tell all” a ausência de imagens do casal entre as memórias registradas em fotos da rainha foi um dos motivos que o levou a optar pelo Megxit semanas depois.
Também em “Finding Freedom…”, Durand e Scobie revelaram que a saída dos dois da realeza foi ideia do próprio Harry, que estava de saco cheio da monarquia mais famosa do mundo há tempos, e no fim só faltava encontrar alguém que lhe desse apoio em uma eventual decisão sua de dizer “goodbye” para a família real do Reino Unido – e basicamente foi apenas isso que Meghan fez assim que soube do desejo dele. A propósito, o “ex-royal” odeia o termo “Megxit” justamente por acreditar que este dá a impressão de que foi tudo ideia da mulher. (Por Anderson Antunes)