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Jorge Paulo Lemann e Joseph Safra || Créditos: Getty Images
Jorge Paulo Lemann e Joseph Safra || Créditos: Getty Images

O crescimento tímido da Anheuser-Busch InBev nos principais mercados consumidores do mundo nesse ano, somado a um recente corte de pagamento de dividendos anunciado pela maior fabricante de cervejas do mundo, fatores que resultaram em uma queda considerável de seu valor de mercado, custaram a Jorge Paulo Lemann o título de homem mais rico do Brasil que ele mantinha desde 2013.

Maior acionista da gigante das bebidas belgo-americana, o mega-investidor brasileiro começou 2018 bem acima de todos os outros bilionários brasileiros com uma fortuna estimada em US$ 27,4 bilhões (R$ 106,7 bilhões), sendo a maior parte proveniente da fatia que mantém na AB InBev. Lemann, no entanto, vai terminar o ano com US$ 8,1 bilhões (R$ 31,5 bilhões) a menos na conta.

A queda brusca o coloca agora na segunda posição entre os ricaços nacionais, atrás do banqueiro Joseph Safra, que com seus US$ 19,4 bilhões (R$ 75,6 bilhões) é o novo número um. Ambos são, respectivamente, o 45º e 46º mais ricos do mundo. Outros dois sócios de Lemann na AB InBev também são bilionários: Marcel Herrmann Telles, com US$ 9,8 bilhões (R$ 38,2 bilhões), e Carlos Alberto Sicupira, com US$ 8,3 bilhões (R$ 32,3 bilhões).

Vale lembrar que em maio, durante uma conferência empresarial da qual participou na Califórnia, o ex-tenista profissional de 79 anos se declarou um “dinossauro aterrorizado” por causa das mudanças que viu no ambiente corporativo de uns anos pra cá, mas também avisou que já está se adaptando a elas porque “não dá pra simplesmente ficar deitado e fugir de cena”. (Por Anderson Antunes)

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