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Que Iza é poderosa a gente já sabia! Prestes a lançar seu novo single, “Gueto”, a cantora foi eleita como ícone da nova geração pela revista Time. A musa de 30 anos foi apontada pela publicação como referência na luta contra o racismo no Brasil. A revista ainda destacou a maneira como ela usa suas redes, e sua música, para conscientizar o público sobre como o preconceito racial afeta a vida das pessoas.

“Minha responsabilidade é pesada. Pessoas morrem todos os dias devido ao racismo aqui”, explicou Iza à Time. “Não falo sobre racismo porque é um assunto que gosto muito. Falo porque é necessário. Posso dizer muito através da música. Nosso microfone é uma arma e precisa ser usado”.

Ao longo da entrevista, momentos importantes da carreira de Iza foram relembrados, como a dublagem de “O Rei Leão”, em 2019, e parcerias com nomes do pop internacional como Ciara, Timbaland e Major Lazer. O pronunciamento da cantora diante do assassinato de João Pedro Matos Pinto, de 14 anos, vítima de violência policial em maio de 2020, também foi lembrado. “Historicamente a população negra brasileira está sujeita ao racismo, colorismo, traquinismo e eurocentrismo, criando inúmeras barreiras na indústria do entretenimento para mulheres negras. Iza está ciente de que atualmente ela é a representação que tão desesperadamente buscou quando criança”, diz um trecho da matéria.

A brasileira está na lista anual lado a lado com personalidades como Akwaeke Emezi, videoartista e escritor não binário da Nigéria; Anthony Ramos, cantor e ator americano; Anna e Mizuki Nakajima, gamers japonesas que criaram uma empresa que faz jogos baseados em animes voltados para o público feminino; Mory Sacko, chef francês já premiado com uma estrela no Guia Michellin; Grace Tame, ativista australiana que luta pelas vítimas de abuso sexual; Yves Moussalam, vulcanólogo francês que estuda o efeito dos gases vulcânicos nas mudanças climáticas; Trevor Stuurman, artista multivisual da África do Sul que fez a concepção visual de Beyoncé em “Black is King”; Zarifa Ghafari, advogada e ativista do Afeganistão que luta pelos direitos das mulheres no país; e Kyra Condie, alpinista americana vai competir nos Jogos Olímpicos de Tóquio e defende uma maior diversidade no esporte. Que bom que essas pessoas existem para sonharmos com um futuro melhor para o planeta! E viva a nossa IZA!

 

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