Dizer que Gael García Bernal é um quebrador de paradigmas poderia até soar como clichê, não fosse a mais pura verdade. Nascido no México e medindo apenas 1,70m, o galã natural de Guadalajara já tinha rompido barreiras ao se consagrar como ator em seu país natal, mas aparentemente achou isso pouco e foi se aventurar no vizinho Estados
Unidos anos atrás, mais precisamente em Hollywood, nadando contra a maré e eventualmente se tornando um dos maiores artistas latinos de lá.
Acha que ele se deu por satisfeito? Pois Bernal – que completa 40 primaveras nesta sexta-feira, uma idade considerada quase avançada pelos padrões hollywoodianos – anda mais em alta do que nunca, com vários projetos em desenvolvimento e um papel de destaque em uma produção do tipo sonho para muitos dos colegas dele, inclusive os americanos: dublar o personagem de um desenho da Pixar (no caso dele, o Héctor Rivera de “Viva – A Vida é Uma Festa”).
Em homenagem ao bonitão mexicano, Glamurama relembra 5 dos melhores momentos dele na terra do cinema. Continua lendo… (Por Anderson Antunes)
“Babel”, de 2006
O grande début de Bernal em Hollywood foi em “Babel”, o drama de 2006 dirigido pelo também mexicano Alejandro González Iñarritu e que também contou com Brad Pitt e Cate Blanchett no elenco. O filme foi um sucesso de público e de crítica, e acabou se tornando um dos mais premiados na temporada de “awards” de 2007. Bernal, é claro, foi
figurinha carimbada nos mais prestigiados tapetes vermelhos da época.
“Ensaio Sobre a Cegueira”, de 2008
Dois anos depois, o mexicano se aventurou como um dos vilões de “Ensaio Sobre a Cegueira”, a adaptação para a telona do livro de mesmo nome assinado por José Saramago. Produção polêmica, daquelas que dividem opiniões, o longa passou despercebido do público, mas a atuação de Bernal nele foi considerada como uma das melhores de sua
carreira em solo americano até então.
“Um Pedacinho do Paraíso”, de 2011
Sem se destacar em Hollywood por alguns anos, Bernal reapareceu com tudo nessa comédia romântica que co-estrelou com Kate Hudson. O filme foi produzido para ser um sucesso de bilheteria, mas acabou sendo massacrado pela crítica especializada, que o odiou, e faturou pouco mais de US$ 1,2 milhão (R$ 4,6 milhões) com a venda de ingressos. Mas serviu para Bernal entrar para o time dos atores com cachês de sete dígitos, o que não é pra qualquer um.
“Viva – A Vida É Uma Festa”, de 2017
Como já foi dito, tem gente em Hollywood que daria um rim para atuar em uma produção da Pixar, já que o estúdio especializado em animações paga cachês generosíssimos e costuma lançar superproduções que rendem royalties a seus atores por anos a fio. Bernal chegou lá com o desenho que estreou nos cinemas no ano passado e que faturou mais de US$ 805,7 milhões (R$ 3,1 bilhões) nas bilheterias, e também estará em sua continuação, programada para 2020.
“Mozart in the Jungle”, no ar entre 2014 e fevereiro de 2018
Como em Hollywood tá todo mundo trocando a telona pela telinha, Bernal, que já é da casa, seguiu a tendência e aceitou ser um dos protagonistas da série da Amazon Video. O papel lhe rendeu vários prêmios, inclusive um Globo de Ouro de Melhor Ator em Comédia ou Musical em 2016 e uma indicação na mesma categoria da premiação no ano passado. A atração acabou sendo cancelada em abril, mas ele continua sob contrato com a gigante do streaming e em breve deverá ter novidades nessa área.