Depois de anunciar o próprio fim, Jean Paul Gaultier ressurge com coleção de ready-to-wear

Jean Paul Gaultier, fundador da marca, em seu último desfile: ele se aposentou, mas sua maison fica || Créditos: Reprodução

A Jean Paul Gaultier tal como a conhecêssemos não existe mais, conforme a própria marca lendária fundada em 1982, em Paris, pelo estilista francês que lhe dá nome deixou claro em seu Instagram na semana passada. Na ocasião, fashionistas do mundo inteiro foram surpreendidos com o post no qual a maison anunciava seu próprio fim, sem dar muitas explicações para isso, o que levou muitos deles a correrem para os sites de e-commerce em busca de suas últimas peças (que, aliás, estão desde então com os preços lá nas alturas).

Coincidência ou não, pouco tempo depois também foi anunciado que a JPG se relançaria no mercado com uma nova coleção de ready-to-wear que chegou às lojas do hemisfério norte nessa sexta-feira – exatos 16 meses depois do anúncio de que seu fundador, hoje com 69 anos, decidiu se aposentar do mundinho.

Coordenada por sua nova diretora-criativa, Florence Tétier, a JPG ressurge nessa nova fase com colaborações assinadas por cinco estilistas: Nicola Lecourt Mansion, Alan Crocetti, Marvin M’Toumo, Ottolinger e Palomo Spain. Já as estrelas de sua atual campanha são Bella Hadid, Omar Sesay e Qaher Harhash.

Uma das marcas que mais têm fãs entre as celebridades, a JPG há anos faz mais dinheiro no segmento de perfumes do que no de roupas e acessórios. Só para se ter uma ideia, em 2016 a Puig pagou US$ 79,2 milhões (R$ 419,8 milhões) pelos diretos do uso da marca em novas fragrâncias. Tétier e companhia, no entanto, pensam em resgatar o hype que a transformou em ícone entre os usuários de roupas mais ousadas nas décadas de 1980 e 1990, lembrando que Madonna estava entre eles. (Por Anderson Antunes)

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Abaixo, o post da JPG no Insta que levou os fashionistas a inflacionarem os preços dos produtos da maison nos sites de e-commerce:

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