Com a reabertura dos museus, a cultura entra em uma nova fase. A Pinacoteca inaugurou nova apresentação de seu acervo de arte brasileira, que ocupará 19 salas divididas entre o primeiro e o segundo andar do Edifício da Pina Luz, com cerca de mil obras de mais de 400 artistas. E toda essa reformulação se baseou em narrativas diversas e inclusivas.
Depois de 10 anos, a instituição opta por substituir a narrativa linear e cronológica em favor de um olhar mais crítico, que faz com que o acervo se torne mais contemporâneo. O projeto curatorial mescla tempos históricos e técnicas artísticas, debate a representatividade de artistas mulheres, afrodescendentes e indígenas no acervo, e investiga as relações entre arte e sociedade.
A nova montagem da coleção da Pinacoteca nasce de um questionamento de seu acervo e da história da arte que a instituição pretende contar, considerando as muitas histórias que permaneceram invisíveis. Por isso, o número de obras de artistas do sexo feminino e de afrodescendentes mais que triplicou em relação à exposição anterior. As artistas mulheres passaram de 17 para 95, e os afrodescendentes de 7 para 26.
Ainda por meio de uma Doação do Programa de Patronos de Arte Contemporânea da Pinacoteca de São Paulo, o museu adquiriu, pela primeira vez, trabalhos de dois artistas indígenas contemporâneos: ‘Feitiço para salvar a Raposa Serra do Sol’, de Jaider Esbell, da etnia Makuxi, de Roraima, além de um conjunto de obras de Denilson Baniwa, da etnia Baniwa do Amazonas. Vale a visita!
Serviço:
Pinacoteca: Acervo
Horário: das 12h às 20h, de quarta à segunda
Endereço: Praça da Luz, 2, Luz.
Para adquirir os ingressos, acesse o site.