Clara Carvalho, médica de emergência do HC, conta como alia a paixão pela carreira e o esporte

Clara Carvalho em live com Joyce Pascowitch // Reprodução

Terça-feira foi dia da médica Clara Carvalho bater um papo ao vivo com Joyce Pascowitch. Nascida em Minas, ela passou parte da infância no Rio de Janeiro e, aos 10 anos, se mudou para Bahia onde cresceu e se formou em medicina, em 2018. Hoje, com 27 anos, faz residência em Medicina de Emergência no Hospital das Clínicas (HC-FMUSP) em São Paulo, área que se concentra na abordagem e manejo de situações que representam risco imediato à vida. Além disso, Clara é co-fundadora da ‘startup’ Grupo MOV.ER de ensino de Medicina de Emergência, em que o principal objetivo é mudar a realidade da Emergência no Brasil. Nas horas vagas, é triatleta amadora. Haja fôlego!

No papo, Clara explicou melhor o que é medicina de emergência, especialidade relativamente nova no Brasil, e como concilia a vida no hospital com sua outra paixão, a atividade física: “O esporte é uma válvula de escape desde a escola. A gente enfrenta situações de estresse, e na emergência ainda mais. A carga de estresse é alta, por mais que você seja tranquilo, é complicado. O esporte é uma forma de liberar isso, sou viciada! Na residência não conseguia encaixar os horários da academia e, nesse contexto, conheci o triatlo. Treino dia sim, outro também, a não ser nos dias de plantão se estiver muito cansada”.

Ela ainda falou o que mais mexe com ela na sua profissão: “Sou uma pessoa super família, situações que mexem comigo são as que têm um contexto familiar complexo, todos sofrendo, perda de filho, pai e mãe. Tenho 3 anos de formada, ainda sofro demais com isso”, entregou Clara, que relevou qual a diferença dos atendimentos antes e depois da pandemia: “Sempre fui apaixonada pelo pronto-socorro e vejo uma mudança muito grande. As pessoas estão mais responsáveis. Elas começaram a estudar mais, se portar melhor, se comunicar melhor e entender a importância do outro. O médico sozinho não faz nada. Conheço várias pessoas que por trabalhar na pandemia querem se capacitar em medicina de emergência”. Play para a entrevista completa!

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