Ex-presidente Donald Trump é coisa do passado, mas segue representado por grupos conservadores. É o caso do Judicial Watch que, junto com muitos republicanos de direita, dedicou incontáveis horas em uma tentativa de derrubar Joe Biden por supostos crimes ocorridos fora do país. Entraram com pelo menos uma dúzia de ações judiciais e “dezenas de solicitações da Lei de Liberdade de Informação”, a organização, que passou anos atormentando Bill e Hillary Clinton, disse no mês passado que segue “trabalhando duro para obter mais informações sobre os escândalos da Família Biden.” Até o momento, esses esforços renderam pouco. Por essas e outras o Judicial Watch mudou seu foco para outros membros da família Biden. Especificamente, Champ e Major Biden. Sim, os cães do presidente dos EUA.
Em um comunicado à imprensa, a Judicial Watch anunciou que havia entrado com um processo contra o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos por “omissão em relação aos cães da família Biden”. A ação foi movida depois que o Serviço Secreto “falhou em processar os registros em tempo hábil em resposta a uma solicitação da FOIA de 10 de março de 2021”. Esse pedido buscava “todos os registros de comunicações entre funcionários do USSS responsáveis pela proteção na Casa Branca a respeito dos cães da família Biden, chamados Champ e Major”, inspirado pela notícia de que Major havia mordido dois seguranças na Casa Branca. Em um comunicado, o presidente do Judicial Watch, Tom Fitton, disse: “O público tem o direito de saber os detalhes sobre qualquer incidente em que funcionários do Serviço Secreto tenham sido feridos pelo cachorro do presidente Biden. Não temos dúvidas de que o Major e o Champ são bons cães, mas não se pode confiar nos políticos e burocratas.” Oi?
Em tempo: Major foi mandado para um segundo turno de treinamento depois de reincidir no mau comportamento mordendo um funcionário do Serviço Nacional de Parques. Tanto Major quanto Champ estão afastados da Casa Branca desde março, em um intensivão para poder conviver no novo lar dos Biden.