Sabia que Bob Marley, que completaria 75 primaveras nessa quinta-feira, continua sendo um dos artistas mais bem pagos do mundo mesmo no além-túmulo? Morto em maio de 1981, o rei do reggae “faturou” US$ 23 milhões (R$ 101,6 milhões) só no ano passado graças aos royalties das músicas que deixou gravadas e ao lucro que a imagem dele, certamente uma das mais icônicas da história do showbiz, continua rendendo.
Em homenagem ao aniversário de nascimento do intérprete da inesquecível “No Woman, No Cry”, Glamurama aproveita a ocasião para lembrar outras curiosidades sobre o cantor que cravou sua marca na história e que continua fazendo muita falta. Continua lendo… (Por Anderson Antunes)
De olho no futuro
Quando Marley era mais novo, ele adquiriu o hábito de ler mãos e costumava acertar em cheio muitas de suas previsões. Morador de Kingston, capital da Jamaica, o futuro astro musical chegava a atrair pessoas vindas de cidades vizinhas e ávidas para saber o que o destino lhes reservava.
Bicho-grilo convicto
Marley sempre foi da paz, mas em inúmeras ocasiões ele teve complicações com a justiça, em resumo por causa do gosto pela maconha que sempre foi um dos traços mais marcantes da biografia dele. O cantor chegou a ser preso em duas ocasiões por porte da erva, em 1968 e 1977, mas isso não o impediu de continuar fumando baseados até o fim da vida.
Investidor visionário
Por falar em maconha, que hoje em dia é praticamente uma commodity, Marley enxergou o potencial da erva décadas atrás quando idealizou a Marley Natural, uma fabricante de produtos a base de cannabis. A marca foi lançada no mercado oficialmente em 2016, em parceria com a empresa de investimentos americana Privateer Holdings, e é um sucesso: a maior parte dos lucros gerados pela imagem dele vem do negócio.
Apaixonado por futebol
Como quase todos os jamaicanos, Marley sempre foi fascinado por futebol. Dizem até que o esporte era a segunda maior paixão dele – depois da música, claro. Quando era mais jovem, o cantor formou um time de boleiros que batizou de House of the Dread, e durante uma visita que fez ao Brasil um ano antes de morrer ele até disputou uma pelada com ninguém menos que Chico Buarque.
“São Marley, o Protetor”
Dizer que é Marley é um deus não é um exagero. Considerado um dos “pais” da cultura Rastafari, o cantor é considerado como uma divindade protetora na Etiópia, país onde o rastafarianismo ganhou status de religião durante o reinado do imperador Haile Selassie I (também conhecido como Rás Tafari), e atualmente conta com algo entre 700 mil e um milhão de seguidores fiéis.