A vida de Fabiula Nascimento e Emilio Dantas: morando juntos, já com dois “filhos”. À entrevista

Fabiula Nascimento e Emilio Dantas || Créditos: Leo Marinho

Fabiula Nascimento e Emilio Dantas estão morando juntos. E já têm dois “filhos”. O segundo, aliás, é adotivo e chegou nessa terça-feira na casa deles. Ah, e um terceiro vem aí, em breve. Calma, ela explica. “Estou em um processo de mudança de vida desde agosto do ano passado”, resumiu. “Eu me dediquei a mim, consegui realizar todos os meus projetos pessoais, mudamos de casa, tive meu cachorro. Tudo muito bom”.

Chã, Patinho e Lagarto

Sim, quem completa a família são os pets. “Hoje chegou a Patinho. É que a gente já tinha o Chã e queria mais um… Queremos três cachorros: Chã, Patinho e Lagarto. O Chã é um american staffordshire terrier. A gente deu de cara com ele [em um shopping] e não teve como não ficar. A que chegou hoje a gente adotou. É pretinha, coisa mais linda. O Emilio já curtiu ela o dia inteiro, ele que trouxe pra casa. Eu só pude ficar um pouquinho, mas a Patinho já está se sentindo em casa, felizona”.

“Algumas vezes, escolhi mal, mas é normal”

Fabiula e Emilio estão juntos também no elenco de “Segundo Sol”, próxima novela das nove da Globo. Ela interpreta Cacau, empregada doméstica que fica dividida entre o patrão e o motorista. A personagem não tem talento para relacionamentos. Já Fabiula… “Eu fui muito feliz em todos os meus relacionamentos. Algumas vezes, escolhi mal, mas é normal”.

“Aprendi isso: a gente nunca deve passar por cima da gente”

Por quê? “Acho que a gente tem que passar por todos os tipos de situação para ver o que realmente quer para a nossa vida… Aprendi isso nos meus últimos 5 anos: a gente nunca deve passar por cima da gente. E agora essa história do feminismo, da mulher poder ser quem ela quer, quem ela é de fato… Desejar e poder escancarar para a sociedade, isso é tão fantástico de ver. Tem tanta gente se libertando de coisas ruins, né? É um movimento bem lindo”, nos disse a atriz, que foi casada com Alexandre Nero por 10 anos.

“Você vê que tem coisas que tem que deixar pra trás”

Mas o que mudou internamente? “Ah, foi a vida mesmo, a maturidade. O que era tão importante aos 35, hoje, aos 39, não é mais. Você vê que tem coisas que tem que deixar pra trás. Na juventude, tem umas bobagens que a gente acha importante. Mas, na verdade, outras questões são mais importantes e começam a vibrar de uma forma mais bonita. E você, se tem inteligência e sabedoria, segue por esse caminho e ‘vai se’ embora. Normal… Só que o que tinha um peso antes, hoje não tem mais… O que era ‘ai, meu Deus, isso não posso perder’ descobri que posso, sim. Por que não? Adquiri outras coisas no lugar. Envelhecer é das coisas mais lindas que tem. É lindo a idade chegando”.

“É realmente isso: só felicidade”

Dias desses, Emilio falou pra gente como eles trocam figurinhas sobre trabalho numa boa, sem melindres. “Amo a Fabiula plenamente. Descobri que estava no caminho certo quando a conheci. Sempre fui muito fã e agora tenho chance de me meter no trabalho dela. Sempre passamos o texto juntos. Nós somos doentes mentais de estudar, aquela doencinha de ator. Dou dicas pra ela e não tem briga nem estresse. É só alegria”. A gente contou para Fabiula o que ele tinha nos falado e pediu pra ela comentar. “Vou fazer das palavras dele as minhas. É realmente isso: só felicidade”.

“O Emilio é fantástico”

E ela não para por aí: “O Emilio é superdesencanado, um artista tão sensível. Vai por uns caminhos tão bonitos, e não é um cara deslumbrado com a profissão. Ele é realmente apaixonado pelo que faz. Digo ‘artista’ porque ele é completo: atua, pinta, toca instrumentos e canta. É fantástico. Tenho a maior admiração por ele. E é maravilhoso ter duas cabeças que pensam diferente no mesmo trabalho, podendo trocar ideia. Isso é sensacional. Crítica tem só se for construtiva. A gente comenta, abre caminhos, espaços diferentes. Cada um pensa a cena diferente e a gente chega num denominador comum. É tudo com muito carinho e muito riso. A gente se diverte horrores lendo os capítulos. Em casa, ‘oxente’, a gente fala o tempo inteiro com sotaque baiano [a novela se passa na Bahia]. Tipo: ‘É o que, pai? Diga aí…'”, brinca, falando bem carregado na baianidade. Imagina o clima! Isso porque eles nem fazem par romântico… (por Michelle Licory)

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