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Joyce
Foto: Paulo Freitas

Joyce Pascowitch concedeu entrevista à revista Gama publicada neste domingo, 5 de dezembro. Jornalista há 40 anos, a fundadora do Glamurama justificou o interesse das pessoas pela vida alheia: “porque dói menos do que saber da nossa vida”. “A nossa vida, quando a gente vai atrás, pode trazer desafios e surpresas às vezes indesejáveis. É muito mais fácil e divertido, menos profundo, prestar atenção na vida dos outros”, disse.

Na conversa, Joyce contou como consegue fazer celebridades, políticos e poderosos se abrirem e disse que seu trunfo é ser verdadeira: “Você não pode fingir inteligência, fingir interesse que quer saber aquilo. Tudo tem que ser de verdade, você tem que estar de fato interessada, você tem que estar de fato preparada para aquela conversa, para entrar no mundo daquela pessoa”, disse.

Para ser verdadeira, é preciso ter repertório. “Repertório é a palavra em que mais acredito, a que mais uso desde que virei gente”, disse Joyce à entrevistadora. “Mais do que ouvir os outros, o importante é repertório. Porque na hora que estou falando com você, estou acionando um repertório que não tem a ver com jornalismo nem com nada, porque está tudo aqui no meu hard disc, o acesso é automático.”

Internet e redes

Joyce falou também sobre as mudanças na cobertura de celebridades nessas décadas de atuação. Segundo ela, foram as redes, mais do que a internet que trouxeram a maior mudança no jogo. “Hoje em dia, o próprio famoso fala dele mesmo com a versão que ele quer dar. Ele mostra o melhor ângulo, fala o que lhe interessa, o que cai bem para a imagem dele, isso virou quase uma concorrência, mas não exatamente. É um novo desenho, digamos assim”. Como consequência disso, o mercado está mais “boring“, como ela diz, mas não vê essa administração das próprias celebridades como um empecilho, mas, sim, um desafio.

Múltiplos papéis

No comando do Glamurama, Joyce assume inúmeros papéis. Ela disse, “eu sou tudo porque gosto disso, adoro marketing”. Joyce recorda que quando começou a empreender, já tinha trabalhado como vendedora de anúncios. “Eu não gostava de vender anúncios”, contou, “mas gosto de vender ideias, parcerias. Vamos juntos porque isso aqui vai te interessar”.

Sobre o jornalismo, Joyce disse que “é uma profissão fascinante e me encontrei nela de uma maneira que penso em trabalhar até o fim dos meus dias, não penso em me aposentar nunca. Posso ir mudando o formato e intensidade, sou uma pessoa intensa. Vivo intensamente o meu caminho”, concluiu.

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