Filha de Lisa Presley revela como foi ouvir gravações de sua mãe para finalizar livro

O livro é uma autobiografia da cantora - Reprodução Bluesky (@bbcradio2bot.bsky.social‬)

A atriz afirmou que sentia medo  de escutar as gravações que Lisa Presley tinha feito

A atriz Riley Keough, 35, neta de Elvis Presley, afirmou que foi “incrivelmente doloroso” ouvir as gravações de sua mãe, Lisa Marie Presley, que faleceu em janeiro de 2023, para concluir sua autobiografia póstuma. Lisa Marie estava trabalhando em “From Here To The Great Unknown” antes de sua morte. Keough desejava finalizar o livro, mas sentia “medo” de escutar as gravações que a cantora havia feito ao longo dos anos.

De acordo com a CNN, em um trecho da introdução da obra, publicado pela revista People, Riley compartilhou sobre o assunto. “Dias, semanas e meses de luto se passaram. Então, recebi as fitas das entrevistas que [minha mãe] fez para o livro. Eu estava em casa, sentada no sofá. Minha filha estava dormindo”.

“Estava com muito medo de ouvir a voz dela; a conexão que temos com as vozes de nossos entes queridos é profunda. Decidi me deitar na cama, pois sei o quanto o luto pesa no meu corpo. Comecei a ouvir ela falar. Foi incrivelmente doloroso, mas não consegui parar. Era como se ela estivesse na sala, conversando comigo. Instantaneamente, me senti como uma criança de novo e comecei a chorar,” concluiu.

Livro

Embora Lisa Marie tenha explorado sua infância com os pais, o falecido Elvis Presley e sua ex-esposa Priscilla, além de seus casamentos com Danny Keough, pai de Riley, e Michael Jackson, a atriz precisou redigir algumas partes do livro por conta própria. “As primeiras partes do livro são principalmente a voz dela. Nas fitas, ela fala longamente sobre sua infância em Graceland, a morte de seu pai, as terríveis consequências, sua relação com minha avó e seus anos difíceis na adolescência. Ela é sincera e engraçada sobre meu pai, Danny Keough, e aborda abertamente seu relacionamento com Michael Jackson. É honesta sobre seu vício em drogas e os perigos da fama”.

“Há momentos em que parece que ela quer destruir o mundo; em outros, demonstra compaixão e empatia — todos os lados da mulher que foi minha mãe. Cada um desses aspectos, belo e despedaçado, forjado em traumas precoces, se chocando no final de sua vida,” revela. Segundo Riley, sua mãe não teve a chance de cobrir todos os momentos de sua vida, especialmente o fim. “Nós nos víamos cinco vezes por semana durante toda a minha vida e moramos juntas até eu completar 25 anos. Onde há lacunas em sua história, eu as preencho”.

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