Kanye West e Adidas encerram briga judicial com acordo; entenda

A parceria entre West e Adidas, encerrada em 2022, foi uma das mais lucrativas da marca - Reprodução X (@ye_world_)

A parceria entre a marca de roupas e Kanye West terminou quando o rapper fez comentários antissemitas

O rapper Kanye West e a marca alemã Adidas chegaram a um acordo amigável para encerrar os processos judiciais em que se envolveram nos últimos dois anos. A Adidas que divulgou a notícia e informou que o acordo teve sua negociação fora dos tribunais e que não haverá trocas financeiras entre as partes.

A parceria entre West e Adidas, encerrada em 2022, foi uma das mais lucrativas da marca até que foi rompida após comentários antissemitas feitos pelo rapper. Desde então, surgiram disputas jurídicas envolvendo várias questões. Em setembro, Kanye West provocou a marca durante um evento na China, onde ele e seus fãs fizeram gestos e comentários ofensivos. De acordo com a Folha de SP, em agosto, ele também criticou publicamente a Adidas durante uma passagem pela Coreia do Sul.

O CEO da Adidas, Bjorn Gulden, afirmou em uma teleconferência que todas as “questões em aberto” se resolveram. Além disso, afirmou que não haverá “dinheiro fluindo de um lado para o outro”.

A coleção de tênis “Yeezy”, desenvolvida pela Adidas em parceria com West desde 2014, foi um grande sucesso. No entanto, após o rompimento, a Adidas registrou em 2023 sua primeira perda líquida anual de € 58 milhões (cerca de R$ 357 milhões). Por outro lado, Gulden vem tentando vender o estoque remanescente e promover outras linhas populares como Samba e Gazelle.

O estoque restante da linha Yeezy, na quantia de € 1,2 bilhão (R$ 7,3 bilhões), terá sua venda em lotes. Parte dos lucros será para a fundação da empresa e a organizações que combatem o racismo e o antissemitismo. O restante do estoque estará à venda “a preço de custo” até o final do ano.

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