Dia da Floresta: 10 cases que revelam o lado bilionário da Amazônia

Foto: Reprodução/Unsplash

A Amazônia é uma tapeçaria vibrante de cultura, inovação e beleza natural. Praticamente “nossa”, a floresta que se estende por 9 países merece ser lembrada nessa terça-feira (5), data em que se celebra o Dia da Floresta. GLMRM lista 10 exemplos de iniciativas ancoradas na sustentabilidade para gerar mais lucratividade que oferecem uma lente capaz de focar nesse lado mais “business” da flora amazônica brasileira, visivelmente um case:

#1 Mapa da Música

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Quando se pensa na Amazônia logo vem à mente o canto de um pássaro ou o ruído da chuva na folhagem. Mas conforme evidencia a playlist “Sons da Amazônia” do Spotify, a riqueza musical da maior floresta tropical do planeta é vasta e tem de cantos indígenas a ritmos contemporâneos locais. Na plataforma de streaming musical desde 2020, a compilação de 173 músicas mistura hits de artistas brasileiros consagrados com criações de músicos da região amazônica, mas são apenas os desse último grupo que ficam com as receitas geradas pelos streams.

#2 Moda Sustentável

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Também faz tempo que a selva brasileira é tendência no mundo da moda – no bom sentido das palavras. Nos últimos anos, marcas mais antenadas têm apostado alto no potencial sustentável da Amazônia. A francesa Veja, por exemplo, lançou uma linha de tênis feita com borracha natural amazônica, provando que sustentabilidade e estilo podem andar juntos. Lembrando que a matéria-prima natural, que é extraída das seringueiras, alimenta um setor que movimenta US$ 1,4 bilhão (R$ 7 bilhões) anuais.

#3 Gastronomia Amazônica em Alta

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Restaurantes de alta gastronomia, como o Banzeiro de Manaus, também apostam nos sabores amazonenses com pratos diferenciados como pirarucu e tacacá, tidos como iguarias no mapa gastronômico global. E, de quebra, contribuem para a economia local e o turismo da Amazônia, ambos crescendo aos dois dígitos anuais há mais de uma década.

#4 Biojoias na Moda

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Peças únicas feitas de sementes e fibras da Amazônia estão ganhando espaço no mundo da alta joalheria. A marca carioca Dona Pimentinha usa o material e se destaca nas vitrines internacionais, e lá fora vendem suas peças por centenas de dólares.

#5 Arte Indí no NFT

Cortesia do Artista Denilson Baniwa

Quem disse que a tradição não pode encontrar a tecnologia? Artistas como Denilson Baniwa usam NFTs para preservar e disseminar sua arte, garantindo a autenticidade e a proveniência de cada obra. Denilson é artista visual e curador. Compõe sua obra trespassando linguagens visuais da tradição ocidental com as de seu povo, usando performance, pintura, projeções a laser e imagens digitais. Ativista, aborda a questão dos direitos dos povos originários: o impacto do sistema colonial e a valorização da cultura indígena, propondo também reflexões sobre a condição atual do indígena.

#6 Ciência Cidadã

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Por meio do aplicativo iNaturalist, qualquer um pode ser um cientista amador, ajudando em pesquisas sobre a biodiversidade da Amazônia. O app conta com mais de 400 mil observações cadastradas de lá, e assim contribui para diversos estudos científicos.

#7 Turismo de Experiência

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Agências de viagens amazonenses, como a Untamed Angling, oferecem pacotes que vão além das típicas fotos em frente a pontos turísticos. Pescarias sustentáveis, trilhas educativas e interações respeitosas com comunidades locais estão entre as opções, que podem custar até US$ 6 mil (R$ 29,9 mil).

#8 Café da Amazônia

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Esqueça a ideia de que café bom vem apenas de Minas Gerais. O Café Apuí, 100% amazônico, é um exemplo de como a região também pode produzir café de alta qualidade. O produto, inclusive, é exportado para países como Japão e Estados Unidos, e sustenta várias comunidades locais.

#9 Cosméticos da Floresta

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Creminhos amazônicos? Também existem! Com ingredientes como o óleo de Buriti, esses produtos de beleza estão se tornando estrelas nos portfólios de marcas como Natura e L’Occitane en Provence, em um nicho do segmento de cosméticos que hoje gira em torno de R$ 300 milhões por ano.

#10 Literatura Indígena

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Com livros traduzidos para múltiplas línguas, escritores indígenas como Daniel Munduruku estão conquistando espaço e dando voz a uma cultura muitas vezes esquecida. Munduruku, por exemplo, já recebeu prêmios literários importantes como o Prêmio Jabuti.

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