O turismo é certamente um dos mais importantes setores da economia mundial, tendo um grande impacto especialmente nas economias locais. Com os avanços no mercado financeiro, não é de se surpreender que novos métodos de compra e venda estejam conquistando seu espaço. As criptomoedas, sem dúvidas, chegaram para revolucionar o comércio global, especialmente pelas facilidades de câmbio e liquidez.
“Uma vez que você decidiu usar o bitcoin, não há a necessidade de troca pela moeda local. Por exemplo, caso vá em um restaurante, basta fazer o pagamento com a criptomoeda, você paga com uma taxa muito pequena e a conversão já é feita de forma automática. E é um processo rápido, que demora de dois a cinco minutos para transferir de uma carteira para a outra, sem taxas cambiais”, explica o especialista em criptomoedas Diego Velasques.
O especialista adianta que a transferência pode ser feita ao mesmo tempo para qualquer país, de qualquer lugar do mundo, seja Estados Unidos ou Japão. Já no Brasil, mais especificamente no Rio de Janeiro, recentemente, o prefeito da capital, Eduardo Paes anunciou que deve criar o Comitê de Criptoinvestimentos da cidade e possivelmente, um criptoativo próprio. Além disso, taxas como o IPTU poderão ser pagas com bitcoins e com descontos.
Mas quais são os países que já estão com o ecossistema de criptomoedas muito bem estabelecido? O especialista explica:
Estados Unidos: “Apesar de ser um pouco mais limitado, alguns lugares já reconhecem a moeda como forma de pagamento”.
Brasil: “Algumas corretoras financeiras estão fazendo parcerias com comércios, realizando o câmbio do cripto para a moeda local aos vendedores, assim como o Mercado Pago. Logo, não faltam opções para investir e utilizá-la”
Japão: “Aproximadamente 14 mil estabelecimentos utilizam o Bitcoin para transações, desde 2017. Com o passar dos anos, a adesão vem crescendo consideravelmente”.
Suíça: “Na capital econômica do sul do país, Lugano, o governo já está introduzindo criptomoedas para pagamentos de impostos, em colaboração com o fornecedor da stablecoin Tethe. Outras cidades como Zug e Zermatt, já utilizam desse processo”.