A vida não está fácil para o príncipe Andrew, o filho favorito da rainha Elizabeth II e também o membro da família real britânica mais problemático. Depois de ser processado por Virginia Giuffre, uma das garotas envolvidas no escândalo sexual ‘Jeffrey Epstein, o “royal” teve que colocar seu único imóvel à venda depois de ter sido acionado judicialmente por falta de pagamento, inclusive porque teve seu “salário real” cortado pela própria mãe.
A propriedade em questão é um chalé nos Alpes Suíços que Andrew comprou em 2014 por US$ 23,7 milhões (R$ 126,5 milhões), mas aparentemente não honrou cerca de US$ 9 milhões (R$ 48,1 milhões) desse total, o que resultou na ação de cobrança nos tribunais.
Conhecido como Chalet Helora, o pied-à-terre é o único bem que o pai das princesas Eugenie e Beatrice tem registrado em seu nome, lembrando que a residência oficial de Andrew, o Royal Lodge que fica dentro do terreno do Castelo de Windsor, não pertence a ele e sim à Coroa Britânica.
Andrew, que sempre se envolveu em polêmicas, caiu em desgraça de vez quando teve seu nome ligado a Epstein logo depois da morte deste na cadeia, por suicídio, em 2019. O ex-rei de Wall Street tinha sido preso pouco tempo antes sob várias acusações de crimes sexuais contra menores de idade que cometia na companhia de amigos, em alguns casos, famosos e poderosos. O herdeiro número 3 da chefe da Casa Real de Windsor, no entanto, é até agora o único dessa turma cujas evidências de real participação no esquema de pedofilia são bastante fortes.