Seleção especial para o Dia Mundial do Livro pelo GLMRM

No Dia Mundial do Livro, celebramos a diversidade e o poder transformador da leitura. Em uma seleção cuidadosamente escolhida, apresentamos 10 obras que prometem cativar, emocionar e expandir os horizontes dos leitores mais ávidos.

“A Grande Loja de Sonhos”, da escritora sul-coreana Miye Lee, encabeçou a lista dos best-sellers na Coreia do Sul em 2021, com mais de 1 milhão de exemplares vendidos. Expoente do gênero de “ficção de cura”, em uma cidade misteriosa onde sonhos estão à venda, Penny, a nova funcionária da Grande Loja de Sonhos DallerGut, descobre um mundo excêntrico. Nesta narrativa encantadora, refletimos sobre como o poder dos sonhos pode influenciar nossas vidas.

 

Uma das vozes mais relevantes da cena do slam no Brasil, a escritora, poeta e slammer Mariana Felix reuniu nessa coletânea suas poesias de maior sucesso nas redes sociais, onde arrebata um público com seus versos impactantes sobre questões que tocam a existência feminina – de violências, desilusões, amor, abandono, autocuidado, pluralidade. Dividido em quatro partes — cantigas de luta, desamor, autocuidado e bem-querença —, o livro ainda traz 15 poemas inéditos.

 

“Uma dieta além da moda”, de José Carlos Souto, é uma leitura essencial para quem busca saber mais sobre nutrição e estilo de vida. Neste best-seller, o autor nos conduz por uma jornada completa na história da dieta low-carb, desde suas origens até sua aplicação nas práticas de saúde baseadas em evidências. Com uma narrativa embasada em pesquisas científicas, este livro desafia o leitor a repensar conceitos sobre alimentação saudável e estilo de vida.

 

“Bruxas, Guerreiras, Deusas” reúne as histórias das cinquenta mulheres mais implacáveis da mitologia, de fadas feministas a sedutoras sugadoras de sangue, harpias semi-humanas e deusas Vodu protetoras. São histórias tão poderosas e fascinantes, que sobreviveram por milênios em diversos cantos do mundo! Kate Hodges coloca cada heroína, rebelde e provocadora, firmemente no centro de sua própria narrativa, entre elas, a Medusa.

 

A argentina María Negroni traz à tona a complexidade das relações familiares nesta narrativa autobiográfica, em que compartilha sua jornada marcada pelo confronto com uma mãe narcisista. Com profundidade, a autora conduz o leitor por um mergulho emocional que ressoa além das palavras, convidando a refletir sobre nossas próprias experiências e a força transformadora da escrita.

 

“Irmãs do Inhame – Mulheres negras e autorrecuperação” é um convite à reflexão sobre a experiência feminina negra, escrito por uma das mais importantes pensadoras do feminismo negro. Inspirado por um grupo de apoio de mulheres negras, o livro aborda temas como corpo, relações afetivas, trabalho e vida comunitária, com uma escrita amorosa que une política, cultura negra e busca pela paz interior.

 

Neste cancioneiro, Gilberto Gil e Daniel Kondo celebram vida e obra do músico, em livro que ganhou o nome da turnê que levou a família Gil aos palcos europeus em 2022. “Nós, a gente” apresenta 40 canções de Gil interpretadas por Kondo, como “Palco”, Toda menina baiana” e “Esotérico” e “Refazenda”.

 

“Andar com Fé” inaugura a coleção “letrailustre” e traz uma interpretação singular da célebre canção de Gilberto Gil, pelo olhar do artista visual Daniel Kondo. Com a fé como tema central, o livro convida à reflexão sobre a importância da educação, do conhecimento e da ciência em nossas vidas.

 

“Aprender com a Loucura”, de Kaira M. Cabañas, investiga a relação entre arte e doença mental, especialmente durante o modernismo brasileiro. A autora explora como a “arte dos loucos” floresceu, incentivada por figuras proeminentes da medicina e da crítica de arte. Com estudos de caso envolventes, o livro examina como essa arte desafia as definições contemporâneas e oferece uma perspectiva única sobre o modernismo brasileiro.

 

“Patos”, de Kate Beaton, é uma HQ autobiográfica vivida nos campos de petróleo de Alberta, no Canadá. Em um ambiente predominantemente masculino, ela enfrenta o assédio diário e o sexismo, enquanto reflete sobre a história do país e sua própria experiência. Com humor e sensibilidade, Beaton expõe a violência no trabalho e na exploração dos recursos naturais. Vencedora de dois Prêmios Eisner em 2023, este quadrinho é essencial para compreender as complexidades da vida contemporânea.

 

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