Procura-se Inés Gómez Mont, a repórter esportiva famosa no México que em 2008 ganhou as manchetes internacionais ao fazer um pedido de casamento a Tom Brady, que na época estava em começo de romance com Gisele Bündchen. Vestida de noiva e tudo, Mont apareceu em uma coletiva de imprensa que o atleta concedeu antes do Super Bowl daquele ano e propôs que formassem um casal – o que Brady, evidentemente, negou com toda a elegância do mundo.
Micos à parte, a cena acabou tornando Mont, que então trabalhava para a TV Azteca (o segundo canal mais assistido do México depois da Televisa), em uma celebridade entre os mexicanos. E em 2015 ela finalmente subiu ao altar, nesse caso com o advogado Victor Alvarez Puga. Acontece que o marido acaba de ter seu nome envolvido em um esquema de corrupção “à lá Lava Jato” e teria desviado, de acordo com a imprensa mexicana, mais de US$ 146 milhões (R$ 791,3 milhões) dos cofres públicos.
Os dois sumiram do pedaço, já tiveram suas prisões preventivas decretadas e, como ainda não foram localizados, já estão sendo considerados como foragidos e foram parar até na lista da Interpol. Uma vez capturados, serão julgados por lavagem de dinheiro e outros crimes financeiros e correrão o risco de passar até 60 anos atrás das grades. Se Brady tivesse dito “sim”, será que o destino de Mont teria sido diferente?
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