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Pequena Lo | Créditos: Divulgação

Festeira do tipo que não nega um convite, a comediante Pequena Lo não vê a hora de a pandemia acabar para sair com os amigos e curtir um churrasco em família. São nesses encontros que ela faz suas performances cômicas, que mobilizam mais de 10 milhões de fãs nas redes sociais, e reproduz com humor e originalidade o dia a dia, os perrengues e as situações que todo mundo vive. Aos 25 anos, a psicóloga mineira Lorrane Karoline Batista Silva viralizou em 2020 e hoje é a pessoa que faz todo mundo rir com representatividade, autoestima e, quem diria, uma pitada de timidez.

J.P: O que te faz rir?

PEQUENA LO: Adoro memes, o Whindersson Nunes, a Tatá Wer-neck… Ri muito dos memes que rolaram durante o colapso digital[quando Facebook, Instagram e WhatsApp saíram do ar no início de outubro]. Apesar do desespero, serviu para relaxar no momento em que não estava acontecendo nada. 

J.P: Sonho de influencer?

PL: Continuar no humor, mas de outras formas: na TV, para conquistar outro público, além de sempre poder falar sobre a importância da inclusão e fazer com que a sociedade tenha uma mudança de visão e atitude.

J.P: Como consegue mostrar a realidade nos seus vídeos de forma tão verdadeira?

PL: Sou observadora desde criança. Quando estava com amigos, eu os imitava dançando na balada e a gente ria muito, mas não era uma crítica. Fui ficando mais observadora, a psicologia me ajudou nisso.

J.P: Qual o limite entre humor e escracho?

PL: Sempre gostei de trabalhar falando de situações e não de pessoas. Quando você critica o outro já não é humor, mexe com a autoestima, condições físicas, e ninguém é perfeito. Falar do outro antes de se olhar é complicado. 

J.P: O que ninguém sabe sobre você?

PL: Sou tímida. As pessoas se assustam com isso e acham que você está fazendo piada o tempo todo. O ser humano tem seu momento introvertido. Quando recebo elogios na rua, fico feliz, mas tímida.

J.P: Mineiro come quieto?

PL: Come, principalmente na vida amorosa.

J.P: Uma extravagângia?

PL: As festas universitárias. Já passei por poucas e boas, aquela época foi incrível. Não sabia o que estava fazendo ali e mesmo assim chegava em casa ao meio-dia. Isso porque a festa estava “ruim”. 

J.P: O que não sai da sua cabeça?

PL: O próximo conteúdo que vou criar. Não posso pensar muito no futuro porque sou ansiosa, mas os projetos que vou fazer para o meu público estão sempre em meus pensamentos.

J.P: Vício?

PL: Séries. Agora é Round 6 ou um filme clichê bem romântico.

J.P: Mania?

PL: Escutar música todos os dias. Vou do gospel ao eletrônico, do sertanejo ao rap

J.P: Com o que gasta dinheiro?

PL: Com looks para entrevistas e premiações; coisas de comer: pizza, petiscos, vinhos, presentes…

J.P: Ser uma mulher que quebra tabus é…


PL: Ser uma mulher que leva as informações para as pessoas tentando ter uma sociedade mais inclusiva, com respeito, empatia e amor.

J.P: Uma frase?

PL: O senhor é meu pastor e nada me faltará.

J.P: Qual comida te faz quebrar a dieta?

PL: Massa, no geral, risoto, lanche e estrogonofe – eu amo

J.P: O que nunca dizer para outra pessoa?

PL: Algo sobre a condição física dela. A gente nunca sabe o que o outro está passando, é preciso ter mais empatia. Quando você afeta e critica a condição física de alguém, a insegurança vem à tona.

J.P: Como gostaria de morrer?

PL: Dormindo talvez, sem sofrimento. 

J.P: Quando você mente?

PL: Quando não quero sair e mando aquele “vou ver e te aviso”.

 J.P: Momento mais brilhante…

PL: A virada de chave no início de 2020 [quando seus vídeos viralizaram], e as vezes que saí em revistas e programas de TV. Foi um grande passo para a representatividade.

 J.P: Uma saudade?

PL: De um churrascão…

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