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Grammy
Foto: Jeff Kravitz/FilmMagic/Getty Images

Atenção fãs de música: a lista de indicados ao 64º Grammy Awards será divulgada nesta terça-feira (23), em evento especial no Museu Grammy, em Los Angeles, transmitido pela internet, a partir das 14h no horário do Brasil. Ao todo, serão anunciadas 86 categorias, incluindo as quatro mais concorridas: álbum do ano, gravação do ano, canção do ano e artista revelação. O show que consagra os artistas com “Oscar da música” está marcado para acontecer no dia 31 de janeiro de 2022. E o que podemos esperar da nova edição?

O processo de indicação mudou

Graças a algumas mudanças feitas por conta da polêmica do ano passado sobre o The Weeknd ter sido deixado de lado, apesar de ter um dos álbuns de maior sucesso do ano (e, no caso de “Blinding Lights”, um dos maiores singles do século até agora), há um novo processo em andamento – não necessariamente mais criterioso, mas mais democrático.

A Recording Academy dissolveu oficialmente os comitês de nomeação “secretos” dos anos anteriores. Antes disso, grupos de artistas, criadores e “especialistas da indústria” organizaram as listas finais de nomeações, essencialmente escolhendo quem eles queriam entre os 20 principais candidatos determinados pelo corpo votante mais amplo do Grammy.  Em vez disso, agora os indicados serão simplesmente os artistas que receberam o maior número de votos de todo o corpo de membros elegíveis da Academia. Na prática, isso pode significar que artistas populares que foram historicamente esquecidos terão uma chance melhor de concorrer as estátuas do Grammy.

A Academia também deu passos muito maiores do que nos anos anteriores para diversificar seus membros. Os 2.710 convites do ano passado para novos membros foram 48% mulheres e atraíram 55% de seu corpo de “grupos tradicionalmente sub-representados”. Isso faz parte do esforço para alcançar 2.500 mulheres membros da Academia até 2025.

Prováveis ​​resultados para nomeações

Embora, mesmo com as melhorias na transparência sobre o processo, provavelmente não veremos uma grande mudança na forma como os artistas são indicados, exceto pela provável inclusão de discos mais populares comercialmente

Olivia Rodrigo teve um dos singles de maior sucesso do ano com “drivers license” e um dos álbuns mais vendidos e aclamados com “SOUR”. Da mesma forma, Billie Eilish, que segue sendo queridinha do Grammy e, embora “Happier Than Ever” não tenha recebido uma recepção tão positiva da crítica quanto sua estreia, ainda é muito popular e, como uma boa queridinha da Academia em uma maré de sorte, quase não há chance de que ela fique de fora.

Outros prováveis ​​resultados para nomeações desta terça-feira incluem: Lil Nas X por “Montero (Call Me By Your Name)”; Doja Cat e SZA por “Kiss Me More”; Taylor Swift para sempre; Silk Sonic por “Leave The Door Open”; Justin Bieber por “Justice” (e “Peaches”); e Ariana Grande por “Positions.”

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