“Monstros invisíveis? Pra mim, eles sempre foram reais”, afirma Alice Caymmi ao lançar “Imaculada”

Foto: Giovanni Bianco

Alice Caymmi sempre teve de lutar para ser quem gostaria. Os sentimentos em torno de sua persona artística foram processados nos últimos dois anos para dar origem a “Imaculada”, seu quinto álbum de estúdio, lançado na última sexta (15.10). “Há quem diga que lutei contra monstros invisíveis, mas pra mim eles sempre foram reais. Estar viva pra mim é uma luta. Ser artista é uma luta maior ainda. E ser quem eu sou é uma experiência de quase morte”, conta ao GLMRM.

A artista carioca participou da criação de cada detalhe do disco, produzido por ela em parceria com Vivian Kuczynski, e conta com participações da própria Vívian, Urias, Number Teddie e Mulú – reflexo do contato próximo que ela teve com eles em meio à pandemia. Ainda que tenha sido difícil encarar tantos sentimentos, ela quis apresentar uma versão mais suave ao público. Com requinte angelical, ela surge em um trabalho de imagem com assinatura de Giovanni Bianco para a capa do álbum.

Com 10 faixas, o álbum foi gravado no estúdio do DJ e produtor Rodrigo Gorky, em São Paulo. Alice conta que eles nunca concordam em absolutamente nada, mas a presença dele é sempre engraçada nesse processo. “Ele não passa a mão na minha cabeça e eu xingo muito ele. É uma amizade engraçada”, pontua. O papo sobre família, pressão estética e o contexto do novo álbum você confere abaixo, na íntegra.

Foto: Giovanni Bianco

Crédito: Giovanni Bianco
Foto: Giovanni Bianco
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