Quando a pandemia se instalou e os shows online dominaram o cenário musical, Maria Bethânia optou por se manter reclusa, a não ser pela única live realizada em fevereiro, quando celebrou os 56 anos de carreira. Há quase dois sem a energia dos palcos e a troca com o público, lançou, em julho, “Noturno”, seu mais recente álbum de estúdio, porque, segundo ela, “era imprescindível cantar”.
Gravado entre setembro e outubro de 2020 e em maio deste ano, no estúdio da Biscoito Fino, no Rio de Janeiro, a cantora revelou ao Glamurama que precisou de disciplina para superar as dificuldades de gravar um disco durante o isolamento: “Me apliquei no sentido de suportar todas as estranhezas e alcançar o que eu queria: realizar esse trabalho”. Com produção musical de Jorge Helder, produção artística de Ana Basbaum, direção musical e arranjos de Letieres Leite e direção geral de Kati Almeida Braga, “Noturno” é o resultado do esforço de uma das maiores cantoras e intérpretes do Brasil para se adaptar aos novos formatos de mídia e compartilhar com o público, mais uma vez, sua poderosa voz.
“Cantar é a melhor coisa que tem.”
Maria Bethânia