Como GLMRM já havia adiantado, a próxima edição da Bienal de São Paulo, que acontece em 2023, contará com quatro curadores. Manuel Borja-Villel, historiador da arte; a escritora e artista multiciplinar Grada Kilomba; Diane Lima, curadora independente, escritora e pesquisadora e Hélio Menezes, antropólogo, crítico e pesquisador, vão desenvolver o trabalho de curadoria do evento de forma descentralizada.
“A complementaridade desses talentos tem potencial de gerar um resultado fantástico”, disse José Olympio da Veiga Pereira, presidente da Fundação Bienal. “A equipe curatorial se formou voluntariamente e a proposta nos cativou por ser ambiciosa e intrigante”, complementa.
O modelo curatorial, sem a figura de um curador-chefe, já foi adotado nas edições de 1989, 2010 e 2014 da Bienal. “A ideia de formar um grupo com uma relação horizontal, sem a figura de um curador-chefe, foi uma sugestão da própria equipe de curadores e será uma parte constituinte do projeto da 35ª Bienal”, conclui José Olympio.
“É uma grande honra poder finalmente anunciar que somos xs curadorxs da próxima Bienal de São Paulo 2023. Um coletivo composto igualmente por: Manuel Borja-Villel; Grada Kilomba ; Diane Lima e Hélio Menezes. Muita gratidão por fazer parte desta equipa histórica… vai ser mágico!”, comemorou Grada Kilomba em seu perfil do Instagram.
Diane Lima também usou a rede para agradecer aos seguidores e amigos: “A matéria da minha felicidade é com certeza formada por um pouco de muitas de nós, então deixo com vocês todo o meu amor e o meu respeito por mais esta encruzilhada que caminharemos juntas.”