FLUP 2022 faz homenagem para Pixinguinha, Lima Barreto e Josephine Baker ao abordar modernismo negro

Divulgação/Flup2019

Está chegando a hora da Flup, Festa Literária das Periferias 2022, ocupar o Museu de Arte do Rio (MAR) e o Museu da História e Cultura Afro-Brasileira (Muhcab). No ano em que se comemora o centenário da Semana de Arte Moderna, o evento, marcado para 11 a 18 de fevereiro, celebra o modernismo negro, homenageando Lima Barreto, Pixinguinha e Josephine Baker. Entre as atrações, estão o afrofunk de Taísa Machado, o show de Amaro Freitas e as mesas “Fluxos Transatlânticos” e “O Jazz, a Lei Seca e o Degredo em Paris”.

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A Flup 2022 questiona a narrativa que estabelece o modernismo como um fenômeno centralizado em figuras eminentes da intelectualidade paulistana. Sabemos hoje, porém, que o protagonismo “dos paulistas” é oriundo de um apagamento da diversidade cultural do Brasil, refletindo desigualdades históricas, como a marginalização da cultura negra.

A abertura da Festa Literária das Periferias 2022, no dia 11, acontece no aniversário da chegada de Pixinguinha à França e terá o lançamento de uma exposição biográfica com fotos, cartazes, reportagens e obras de artistas como Arjan, Jaime Lauriano, Mulambo, Yhuri Cruz e o TTK, e Rabisco do Santo Amaro, em homenagem ao Mestre e esse encontro de músicos negros que mudou a música do Brasil e do mundo.

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