O rapper Puff Diddy está detido desde 16 de setembro e enfrenta acusações que incluem tráfico sexual, associação criminosa, agressão e extorsão
Nesta quarta-feira (9), os advogados de P. Diddy apresentaram novas alegações sobre o caso, conforme reportado pelo TMZ. A equipe legal afirma que o governo dos Estados Unidos teria vazado um vídeo do espancamento de Cassie para a imprensa.
Os novos documentos criticam a conduta dos agentes do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos durante a investigação. Além disso, os acusam de serem responsáveis pelo vazamento da gravação para a CNN. Segundo a defesa, agentes do Department of Homeland Security (DHS) foram frequentemente mencionados em reportagens sobre as investigações que envolvem Diddy.
O vídeo em questão, datado de 2016, mostra Diddy agredindo Cassie em um corredor de um hotel luxuoso em Los Angeles, enquanto ainda eram um casal. A equipe do rapper argumenta que Cassie, sua ex-namorada, provavelmente não é a fonte do vazamento, pois não havia elementos que indicassem que ela tinha acesso à gravação.
Defesa
Os advogados afirmam que, no dia em que a CNN exibiu o vídeo de Cassie, em 17 de maio, um repórter da rede contatou um membro da equipe de Diddy para obter comentários sobre a gravação que planejava veicular em breve. Após essa abordagem, eles enviaram um e-mail aos promotores do caso, informando que a emissora tinha recebido um vídeo do Intercontinental Hotel de 2016.
Após a divulgação do vídeo pela emissora em 17 de maio, um procurador-assistente dos Estados Unidos envolvido no caso respondeu. “Nós realmente agradecemos por você nos avisar. Agora vimos o vídeo.” Agora, os advogados de Diddy buscam uma audiência probatória para discutir soluções que permitam ao juiz avaliar e determinar reparações adequadas.
Além dessas alegações, Diddy também afirma que as buscas realizadas em suas residências em Los Angeles e Miami foram excessivamente agressivas, e que agentes federais algemaram seus filhos. Segundo o portal LeoDias, o rapper se declarou inocente e nega todas as acusações e processos civis que enfrenta.