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Kaike é um daqueles diamantes raros que já nascem lapidados. Aos 15 anos, o adolescente de Belo Horizonte, de sorriso largo e mente criativa, compõe músicas, canta, dança, grava, dirige e edita seus vídeos sem nunca ter estudado sobre nenhuma destas atividades. Apontado como uma das vozes promissoras da música contemporânea brasileira, o cantor, que prefere não traçar muitos planos para o futuro, já atraiu a atenção de nomes como Duda Beat, Baco Exu do Blues, Marina Sena e Mateus Carrilho.

Fábio Setti

Filho de um chefe de obras e de uma dona de casa, Kaike conta com o apoio incondicional dos pais e do irmão mais novo na carreira artística. Em outubro do ano passado, estreava nas plataformas digitais com seu primeiro clipe “Lojinha do Zé”, uma composição sua que já acumula mais de 15 mil visualizações. Logo em seguida, vieram “Crime”, “Rosa” e “Vem”, todas autorais.

“Adoro participar da criação dos clipes, sou apaixonado pelo audiovisual. Já com uns 10 anos, era empresário de todas as minhas primas para elas virarem youtubers [risos]. Fazia site, criava o canal, escrevia o roteiro, gravava e editava os vídeos. Eu adorava!”, conta Kaike. “De todos os clipes que lancei até agora, ‘Crime’ é o que tem mais de mim, porque eu mesmo gravei, dirigi e editei. Enfim, explorei minha criatividade no audiovisual por completo”, completa.

Como tudo começou

“Sempre fui uma criança expressiva. Durante a infância, dançava na igreja, em casa, nas festas… Vez ou outra, quando surgia uma oportunidade, pegava o microfone para cantar também, mas nada sério. Em 2019, como sempre gostei muito de músicas e, principalmente, músicas em inglês, decidi aprendi algumas letras para gavar covers e postar no YouTube. Isso durou uns seis meses, mas logo parei. Já no fim de 2019, decidi retomar, só que dessa vez no Instagram. Foi aí que tudo aconteceu.

Um dos primeiros covers que postei foi da Duda Beat. Três horas depois, ela viu e compartilhou. Um monte de gente começou a chegar e fiquei eufórico!

Comecei a gravar mais e mais covers de diversos artistas e fui chamando atenção do pessoal, não só do público em geral, mas de cantores que sou muito fã.”

Processo criativo

“Sempre gostei de escrever histórias e poesias, na escola participo com frequência dos saraus, é algo que realmente gosto. Quando voltei a gravar e postar os covers, comecei a sentir a necessidade de escrever as minhas próprias músicas e acho que a pandemia aflorou esse sentimento. Mas, como já era acostumado a escrever poemas, foi um processo bem natural, o que tinha de diferente ali, para mim, era a melodia. Durante todo esse período de isolamento social e até agora, que ainda não normalizou tudo, tenho estimulado muito a minha criatividade. Tive tempo de escrever e compor, criei muita coisa e, realmente, não sei como teria sido minha quarentena sem a música. É engraçado pensar, mas todas as minhas letras até agora falam sobre amor, apesar de eu nunca ter vivido um. Talvez eu seja um romântico [risos]. Gosto de acreditar que tudo à minha volta me inspira, meus amigos, familiares, as histórias que escuto, filmes e eu mesmo.”

Na playlist do Kaike

“‘Raspa Placa’, da Bivolt com Duda Beat, ‘Por Supuesto’, da Marina Sena, e ‘Lago, Rede e Sol’, que é a última música que lancei”.

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