Os últimos tempos têm sido corridos para Caio Castro — algumas vezes literalmente. O ator, que no ano passado resolveu se profissionalizar como piloto, volta agora às telas em dose dupla, como um bom moço na comédia romântica “Esposa de Aluguel”, na Netflix, e em breve como um vilão em “Todas as Flores”, novela de João Emanuel Carneiro que será a primeira original do Globoplay.
No novo longa da Netflix, com estreia no próximo dia 11, Caio será Luiz, um solteiro convicto que passou dos 30 anos e nunca teve relacionamentos duradouros com mulheres. Sua mãe sofre de uma doença terminal e, tentando atender seu último desejo para não ficar de fora do testamento, ele contrata uma atriz para se passar por sua esposa.
“Nunca sofri essa pressão para casar, mas diferente do Luiz eu sou um cara intenso nas minhas relações, somos bem diferentes nesse quesito”, diz o ator de 33 anos ao GLMRM. Envolvido em uma polêmica recente por dizer que não gosta de se sentir obrigado a pagar a conta em um encontro, Caio também acredita que o personagem talvez concordasse com ele: “Se souber interpretar com coerência exatamente o que eu disse”.
Vilão bon vivant
De volta às novelas, Caio também tem encarado semanalmente a ponte entre São Paulo, onde mora, e o Rio, onde a trama vem sendo gravada. Em “Todas as Flores”, dará vida ao vilão Pablo, um vilão com pinta de bon vivant que terá um relacionamento escondido com Vanessa, personagem de Letícia Colin.
O ator conta que todo o processo de construir uma persona do zero requer muito estudo, além de elementos que vão dar vida ao personagem. “O que muda no vilão, pra mim, é a carga energética que você precisa colocar ali em cena”, afirma. “Às vezes, é mais pesada e pra sair dessa energia pós cena é mais difícil”.
A nova obra, com estreia prevista para 17 de outubro, terá um formato menor, de 85 episódios, divididos em duas temporadas — o que facilitou a rotina do ator. “Acredito que esse modelo seja uma tendência que vai ampliar as possibilidades para os atores e demais profissionais do audiovisual”, comenta.
Das pistas ao criptogame
Com uma agenda disputada, Caio ainda encontrou tempo para embarcar no mundo dos criptogames. Seu novo projeto é Evoverse, um criptogame que descreve como “100% democrático, fácil de jogar e que tem como objetivo unir diversão e renda”.
“Eu curto games há muito tempo como jogador, adoro participar de competições. Apesar do mercado de criptogames ser um universo mais novo pra mim, acredito que possa ser uma fonte de renda para aqueles que gostam do universo de games”, explica.
Em alta velocidade, o ator também não pretende deixar de lado a Porsche Cup, onde estreou em provas em 2021. Se multiplicar em diferentes frentes, afirma, é o que o faz se sentir completo de alguma maneira.
“Todas essas áreas me completam de alguma maneira, então faço acontecer. Conto com um time que colabora para que tudo funcione, organizamos as agendas e tem dado muito certo.”