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Caetano Veloso
Foto: Fernando Young

Caetano Veloso é o artista perfilado na mais recente edição da The New Yorker, uma das principais revistas de jornalismo literário do mundo publicada pelo “The New York Times”. Escrito pelo jornalista Jonathan Blitzer e sob o título “Efeito Caetano: Como Caetano Veloso revolucionou o som e o espírito do Brasil”, o repórter se debruça sobre a carreira e história pessoal de um dos principais nomes não só da música, mas da arte brasileira. A matéria resgata a criação do movimento Tropicalista, a prisão do artista durante a ditadura militar, sua relação com a cidade de Santo Amaro, na Bahia, seu lugar de nascimento, e a admiração pela Bossa Nova de João Gilberto.

Partindo de uma roda de samba na casa do compositor, em dezembro do ano passado, Blitzer percorre os principais momentos da vida do cantor e compositor. Ano passado, Caetano lançou o álbum “Meu Coco” com músicas que enaltecem a canção popular brasileira e criticam o atual governo.

Para escrever o perfil, Blitzer passou uma semana com Caetano. Nesse período, o cantor escutou Marília Mendonça, entre outras referências que não são costumeiramente relacionadas a ele. “O samba nasceu na Bahia, assim como Veloso, em 1942. A cidade onde ele cresceu, Santo Amaro, parecia saída de um romance de Jorge Amado ou de um filme de Fellini; estava cheio de música, dança e excêntricos volúveis”, escreveu o repórter, que fez questão de frisar o status quase de entidade que Caetano tem por aqui e pelo mundo.

“Paula Lavigne, sua esposa e empresária, […] descreve o estado de admiração e êxtase que o marido inspira como ‘o efeito Caetano’. As pessoas falam de forma irregular em sua presença, se apressam em mencionar seus álbuns favoritos, ou citar músicas que se tornaram, de fato, hinos nacionais. Os brasileiros não são os únicos a serem atraídos. Madonna uma vez se curvou para ele em um palco em São Paulo. David Byrne, que conhece Veloso desde os anos 1980 e se apresentou com ele no Carnegie Hall, o considera uma inspiração inclassificável”.

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