Britney Spears, finalmente, terá uma oportunidade para dar sua versão dos fatos e em grande estilo sobre sua complicada batalha judicial contra seu pai, Jamie Spears, que se recusava a liberar a princesinha do pop da tutela judicial que ele ganhou sobre sua filha mais famosa em 2012. O caso rendeu até um documentário, “Framing Britney Spears”, produzido pelo “The New York Times” junto com o canal americano “FX” e a plataforma de streaming Hulu, e recebeu até uma indicação ao Emmy de 2021 na categoria de Melhor Documentário ou Programa de Não Ficção.
E isso graças ao multimilionário contrato que a intérprete de “Toxic” acaba de assinar com a editora americana Simon & Schuster para escrever uma autobiografia. Parece que várias editoras dos Estados Unidos estavam atrás da cantora pelo mesmo motivo que a Simon & Schuster a buscava, mas no fim a gigante dos livros levou a melhor.
Os detalhes do acordo entre Spears e a Simon & Schuster, claro, são confidenciais. Mas nos EUA especula-se que ela deverá embolsar nada menos que US$ 15 milhões (R$ 75,9 milhões) apenas a título de adiantamento – o mesmo valor, aliás, pago ao ex-presidente dos EUA Bill Clinton pela editora americana Knopf Publishing para que o político colocasse no papel suas memórias de seus oito anos na Casa Branca. Intitulado “My Life” (“Minha Vida”), o livro dele foi um sucesso que atingiu a marca de mais de 2,3 milhões de cópias vendidas.