Beyoncé, Harry Styles e The Weeknd: as melhores músicas de 2022, segundo o The Guardian

Foto: Reprodução/Instagram

O ano é novo, mas não podemos negar que 2022 trouxe uma infinidade de hits que não saíram – e ainda não saem – de nossas cabeças. Para provar, o veículo britânico The Guardian listou as melhores músicas do ano passado, explicando os motivos pelos quais foram escolhidas.

Baseado na lista, GLMRM fez uma playlist com as TOP 10. Então, confira abaixo, afaste o sofá da sala, dê o play bem alto e se jogue!

10. “Body Paint”, do Arctic Monkeys

De acordo com o The Guardian, “Body Paint”, do Arctic Monkeys, é uma narrativa que transforma a decepção mútua de um relacionamento em um jogo surrealista, como se o casal fosse gato e rato. “O instrumental da música pode ser uma explosão ou pode ser sexo; de qualquer forma, é espetacular”, enfatiza o veículo.

9. “Home”, do Two Shell

Muito além da música, Two Shell é uma dupla misteriosa londrina que, até hoje, só deu uma entrevista e supostamente tende a contratar atores para aparecer em suas apresentações. A música “Home”, que ocupa a nona colocação na lista, nada mais é que uma faixa de garagem estridente, porém uma das mais incorporadas do ano, e ao mesmo tempo com timbres leves.

8. “American Teenager”, de Ethel Cain

“American Teenager”, da estadunidense Ethan Cain, desenterra emoções juvenis universais que, em muitas vezes, parecem impossíveis de articular. Com apenas duas linhas perfeitas: “Jesus, se você está ouvindo, deixe-me lidar com minha bebida / E Jesus, se você está aí, por que me sinto sozinho nesta sala com você?”, a cantora consegue capturar toda a imprudência entrelaçada e insegurança de ser adolescente.

7. “Virgo’s Groove”, de Beyoncé

“Luxuosa, deslumbrante e rica”. É assim que o The Guardian descreve “Virgo`s Groove”, de Beyoncé. Com superfícies brilhantes e grooves infinitos, a canção captura o mistério dos hits de Donna Summer e, ao escutá-la, é como se a pessoa estivesse em uma discoteca da década de 80 com a pista de dança espelhada. Segundo o jornal, ela marca uma nova era da cantora.

6. “There’d Better Be a Mirrorball”, do Arctic Monkeys

Parece que Alex Turner fez um ótimo trabalho em 2022 e ganhou o coração dos críticos do The Guardian. Para o veículo, “There’d Better Be a Mirrorball” é como se Turner cantasse para si mesmo, já que ela se refere a uma partida – mesmo sem saber que partida é essa. O arranjo nervoso e as letras extraordinariamente romantizadas do britânico completam a sonoridade perfeita para uma música digna de Top 10.

5. “As It Was”, de Harry Styles

Para o The Guardian, Harry Styles pode ser considerado a própria definição de ser um bom ator, já que ele pode cantar algo tão vago como “Neste mundo, somos apenas nós / Você sabe que não é o mesmo que era”, e tornar a canção um dos maiores hits mundiais. “As It Was” oferece uma dor de pêssego machucada e a fraqueza sofisticada do banco de trás de um carro caro de bom gosto”, filosofou o jornal.

4. “Less Than Zero”, do The Weeknd

“Less Than Zero” apresenta uma apologia dolorosamente melancólica que sugere que os últimos 45 minutos de contentamento e gentileza não passaram de uma simulação. The Weeknd conseguiu a façanha de transformar uma de suas músicas mais sombrias de todos os tempos em uma de suas mais puras, intitulada como “a mais marcante do ano”, segundo o The Guardian.

3. “Spitting Off the Edge of the World”, do Yeah Yeah Yeahs ft. Perfume Genius

Por 20 anos, o grupo Yeah Yeah Yeahs tem apostado em letras emocionantes que derretem o coração. No caso de “Spitting Off the Edge of the World”, a canção traz uma reviravolta na história, com versos melancólicos e cativantes que abrem espaço para todos os sentimentos ao mesmo tempo: “É grandiosa, arruinada, reconfortante, furiosa e esperançosa”.

2. “Break My Soul”, de Beyoncé

De acordo com o The Guardian, “Break My Soul” nada mais é que um hino de um trabalhador. O jornal destaca que a canção é uma interpolação de “Show Me Love”, de Robin S, vindo um mês depois de “Honestly, Nevermind”, de Drake. Para eles, Beyoncé agilmente descarta as expectativas para afirmar seu próprio princípio de prazer.

1. “Bad Habit”, de Steve Lacy

Pode-se dizer que “Bad Habit” surgiu da nova onda de artistas lo-fi que explodiram com o TikTok. Para o The Guardian, a canção, além de popular, é simplesmente a melhor do ano por contar com referências de grandes álbuns de 2010 que trouxeram sensibilidade indie centrada na guitarra com texturas cintilantes do R&B. “Passou a revolucionar um gênero e inspirar toda uma geração de novos artistas”, afirma o veículo.

Veja a playlist completa:

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