A primeira empreitada do príncipe Harry como escritor, além de bastante polêmica, também deverá ser altamente lucrativa. Aliás, já é, uma vez que a autobiografia do ex-royal, “Spare” (algo como “Sobra”, em tradução livre), está no topo das listas dos livros comercializados na pré-venda de vários países. Nos Estados Unidos, que têm o maior mercado editorial do mundo, a obra que só chegará às livrarias na próxima terça-feira (10) tem nada menos que 1,7 milhão de cópias vendidas antecipadamente até agora.
Traduzindo em cifras, isso quer dizer que os relatos no papel do caçula do rei Charles III arrecadou antes de seu lançamento oficial uns US$ 30 milhões (R$ 157,2 milhões), sendo US$ 10 milhões (R$ 52,4 milhões) a mais do que a editora Penguin Random House, responsável pela publicação do best-seller, pagou a Harry em 2021 pela exclusividade do “passe literário” do quinto colocado na linha de sucessão ao trono do Reino Unido.
E, por falar na monarquia mais famosa do mundo, que pela primeira vez em décadas é “atacada por dentro”, há quem diga que o marido de Meghan Markle tem como maior objetivo derrubar o reinado de seu pai com suas revelações, não somente por vingança, mas sobretudo para evitar que Camila, a rainha consorte, seja coroada, o que foi agendado para 6 de maio. Harry, é claro, detesta a madrasta a quem agora precisa se curvar, e inclusive reservou algumas páginas de “Spare” para explicar suas razões por trás disso.