Marisa Orth está em cartaz em São Paulo com o espetáculo “Bárbara”, livremente inspirado no livro “A Saideira”, de Barbara Gancia. A obra teatral reúne histórias tragicômicas dos mais de 30 anos de dependência do álcool e suas consequências no primeiro monólogo de Marisa, que celebra 40 anos de carreira. “Com certeza é mais fácil do que seria 20 anos atrás. Se eu já passei um nervoso desgraçado, seria quase mortal (no passado)”, conta ela sobre a novidade no currículo.
“Era a hora de fazer um monólogo, uma coisa portátil. Amei o livro, mas achava que era muito próxima da Barbara e que ela já tinha feito uma coisa ótima ali e boa para o tema. Fiquei muito movida pela turma. Quando a autora topou, queria para caramba que fosse eu, descobri essa predileção, e foi assim”.
Marisa Orth sobre motivação para topar a novidade
No papo a seguir, a intérprete da eterna Magda, de “Sai de Baixo”, e do ícone fashion Mortícia, do musical “A Família Adams”, a atriz fala sobre a volta aos palcos, dependência química como doença, o futuro do filho João (22 anos) nos cinemas e os planos de fazer um show com músicas tristes.
Com sessões às sextas e sábados, às 21h, e domingos às 18h, a curta temporada de “Bárbara” segue em cartaz até 12 de dezembro no Teatro Faap, em São Paulo.