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Agnes e Margareth Menezes
Foto: Marina Sapienza

Estreou nesta quinta-feira (16.12) a série ”Abre Alas”, nova produção do YouTube Originals, no canal da cantora baiana Agnes Nunes. Na série documental de seis episódios, a jovem faz uma homenagem às mulheres pretas que abriram caminho no mercado musical do país para outras artistas negras e sempre foram suas inspirações. “Abre Alas representa conquista e orgulho. Me sinto honrada em poder apresentar essa série sobre histórias de mulheres tão admiráveis, que me inspiram desde sempre, na música e na vida”, conta ao GLMRM.

“A música é fortaleza. Desde muito cedo ela tem sido minha companheira, nos momentos bons e ruins, ela sempre esteve ali.”

Agnes Nunes
Foto: LiloOliveira

“É incrível poder contar histórias tão poderosas e perceber que estou no caminho certo, tendo essas mulheres me antecedendo, e poder a cada dia mostrar a minha verdade com a minha música e o orgulho da minha história”, comemora a cantora de 19 anos que é o novo xodó da música brasileira, revelando que a produção reúne ícones de diferentes gêneros musicais para descobrir como uma precursora abre caminhos para a geração seguinte de cantoras.

Dividida em seis episódios, a série original criada pela Hysteria e produzida pela Conspiração traz Agnes se encontrando com grandes nomes como Elza Soares, Sandra Sá, Preta Gil, Liniker, Tássia Reis e Margareth Menezes para compartilhar histórias e experiências de vida e carreira, além de cantarem juntas. Para Agnes, que participou da escolha de cada nome, as convidadas representam principalmente “conquista e orgulho”. Ela ainda ressalta que, não só na música, mas na arte em geral, as mulheres têm conquistado e ocupando espaços que há 5 anos não eram algo normal para a sociedade. “A equipe de Abre Alas é, em sua maioria, composta por mulheres e negras. Ver aquela equipe me deixou muito mais confiante e muito mais à vontade”.

“Ver que estou ajudando e inspirando meninas e meninos pobres, negros, nordestinos, é algo que não tem preço.”

Agnes Nunes

Apesar do espaço ocupado pelas mulheres, citado por Agnes, ela lembra que muito ainda precisa mudar, como “a discriminação e o preconceito contra as mulheres, principalmente as negras, o racismo, a xenofobia… essas ainda são questões urgentes e que podem ser mudadas com a educação”. Nessa luta, ela acredita que a música também é uma arma potente: “é um grito contra tudo aquilo que nos machuca, que nos diminui e que nos faz sentir alguma tristeza”, garante ela.

Inspirada e realizada com o projeto, Agnes diz que as histórias das cantoras celebradas pela série a ensinaram “que não podemos nos calar nem desistir dos nossos sonhos, de jeito nenhum”, mas também deu a ela um grande desejo: “Que outras meninas e mulheres se sintam inspiradas e representadas para não desistirem dos seus sonhos, nunca!”

Confira o primeira episodio da série com Liniker

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