Como os hormônios afetam nossas emoções?

As emoções podem governar nossas escolhas, mas elas também sofrem influência hormonal.

Diversas emoções como alegria, tristeza, medo, nojo, raiva, tédio, inveja, ansiedade e vergonha fazem parte do comportamento humano. No geral, elas se intercomunicam, mas em algumas situações de desequilíbrio, uma pode estar mais aflorada e tomar as rédeas da situação. Mas o que influencia isso? “Apesar de vários fatores influenciarem o comportamento humano, sabemos que há uma forte influência hormonal. Os hormônios têm papel fundamental na regulação do humor, interferindo no funcionamento da mente. O sistema nervoso e o sistema endócrino enviam sinais elétricos ou químicos para o corpo todo constantemente para regular várias funções. Mas eles também se comunicam, e um influencia o outro”, explica a Dra. Deborah Beranger, endocrinologista com pós-graduação em Endocrinologia e Metabologia pela Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro (SCMRJ).

A médica explica que os hormônios são substâncias que agem como mensageiros químicos e são produzidos pelo nosso sistema endócrino. “Cada hormônio tem uma função específica, influenciando o desenvolvimento, o comportamento e a forma como desempenhamos as atividades diárias. Existem hormônios que regulam o sono, outros o crescimento. Também temos hormônios ligados à memória, ao metabolismo, à cognição, à reprodução e também ao nosso humor”, diz a médica. “No nosso cérebro e nas nossas emoções, os hormônios podem influenciar os sentimentos de forma positiva e negativa. Mensageiros apelidados de hormônios da felicidade, como as endorfinas, serotoninas, dopamina e ocitocina, promovem sensação de bem-estar quando são liberados na corrente sanguínea e podem ser liberados por influência do ambiente, como quando beijamos alguém que amamos, comemos chocolate ou praticamos atividade física”, diz a Dra. Deborah. “Já em situações prolongadas de estresse, os níveis de cortisol são elevados e podem ficar desregulados, desencadeando crises de ansiedade e quadros depressivos a longo prazo”, explica a endocrinologista.

Dra. Deborah Beranger

Mas quem influencia os hormônios? Além do próprio ambiente em que vivemos, questões internas também podem gerar cenários com maior ou menor liberação de um ou outro hormônio. “Pessoas com maior propensão a desenvolver depressão, por exemplo, não contam com receptores de serotonina com bom funcionamento no cérebro”, explica a médica. Quanto aos fatores ambientais, a médica reforça que, para cuidar da saúde hormonal, os bons hábitos ajudam: modular o estresse, fazer atividade física, ter um sono reparador, alimentar-se bem e cultivar relacionamentos saudáveis são fatores que ajudam a saúde endócrina e mental. Abaixo, a médica destaca como cada hormônio atua em suas relações com as emoções:

 

FONTE: DRA. DEBORAH BERANGER: Endocrinologista, com pós-graduação em Endocrinologia e Metabologia pela Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro (SCMRJ) e pós-graduação em Terapia Intensiva na Faculdade Redentor/AMIB. Com cursos de extensão em Obesidade, Transtornos Alimentares e Transgêneros pela Harvard Medical School, a médica tem MBAs de Saúde e Qualidade de Vida, de Marketing e Branding Médico e de Mindset, todos pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), e curso de Obesidade e de imersão em Medicina Culinária pela Universidade de Campinas (UNICAMP). Fez Fellowship pela European Association for the Study of Obesity, em Portugal; é speaker dos laboratórios Servier, Novo Nordisk, Novartis, Merck, AstraZeneca, Lilly e Boehringer. Instagram: @deborahberanger

”Esse texto é um oferecimento de NOWMED.
NowMed é uma plataforma revolucionária que conecta usuários a profissionais de saúde, laboratórios, farmácias, centros de vacinação e outros serviços médicos. Sem mensalidade, você paga apenas quando utiliza. Atendimento rápido, sem filas. Os preços acessíveis da NowMed tornam a saúde mais prática a todos.”

Sair da versão mobile