Longe de ter a alta popularidade entre os britânicos da qual desfrutava anos atrás, quando chegou a ser eleito o segundo membro mais querido da família real do Reino Unido atrás apenas de sua avó, a rainha Elizabeth II, o príncipe Harry passou a ser visto como um “ingrato” por seus conterrâneos desde o #Megxit, no começo de 2020, quando escolheu junto com a mulher, Meghan Markle, deixar a realeza mais famosa do mundo.
Mas certas coisas não se perdem tão facilmente, como por exemplo a capacidade de ter um estilo tão único que acaba se tornando referência para os outros. GLMRM explica: ostentando desde 2015 uma barba ruiva que preenche perfeitamente todo seu rosto e sempre está muito bem aparada, o caçula do agora rei Charles III a exibiu tão milimetricamente bem cuidada no funeral de estado da falecida monarca, pouco mais de um mês atrás, que acabou gerando algo inusitado por causa disso.
É que de acordo com o tabloide britânico “The Mirror”, de lá pra cá o número de homens que baixam nas clínicas de cirurgias plásticas britânicas especializadas em transplantes de pelos faciais para realizar o procedimento aumentou nada menos que 25%. E, segundo os médicos ouvidos pela publicação, Harry foi o maior causados disso, já que esses pacientes de estética em sua grande maioria já chegam pedindo barbas à la “golden chin” (ou “queixo dourado”, em tradução livre), como a do duque de Sussex passou a ser conhecida.
Em geral, segundo o “The Mirror”, esses aspirantes a barbudos são homens jovens, com mais ou menos a mesa idade que a do quinto colocado na linha de sucessão ao trono que seu pai ainda nem esquentou, e que se dispõem a desembolsar em torno de US$ 3,9 mil (R$ 20,1 mil) por um transplante facial inspirado no ex-royal.
Para esse público em particular, que não dá muita bola pra sangues azuis, Harry sempre foi mais um ícone de estilo do que que um figura de autoridade, mesmo tendo cometido ou não alguma ingratidão.