Se aprovada, Suzane, terá a possibilidade de consultar e movimentar seu próprio processo de execução penal durante o expediente
Suzane Louise Magnani Muniz, condenada pelo assassinato dos pais, está concorrendo a uma vaga no Judiciário. Aos 41 anos e já sem usar o sobrenome “von Richthofen”, ela prestou um concurso no último domingo (8) para o cargo de escrevente no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).
Ainda assim, a posição oferece um salário de R$6.043, além de benefícios como auxílio-alimentação, saúde e transporte. Condenada a 40 anos de prisão por planejar o assassinato de seus pais, Suzane atualmente cumpre pena em regime aberto.
Na sua inscrição para o concurso, ela solicitou alocação em Bragança Paulista (SP), onde mora com seu marido, o médico Felipe Zechini Muniz.
Segundo o edital divulgado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), a primeira fase do concurso para o cargo de escrevente contou com uma prova de 100 questões de múltipla escolha. Os candidatos com melhor classificação avançarão para a segunda etapa, que consiste em um teste prático de digitação.
Se aprovada, Suzane, terá a possibilidade de consultar e movimentar seu próprio processo de execução penal durante o expediente. Além disso, o concurso atraiu 1.335 inscritos, mas apenas 32 candidatos de melhor desempenho seguirão para a próxima fase.
Em suma, no ano anterior, Suzane já havia tentado ingressar no serviço público, se inscrevendo para o cargo de telefonista na Câmara Municipal de Avaré (SP). No entanto, desistiu de comparecer à prova devido à repercussão. Em resposta ao IstoÉ, o TJ-SP informou que não comenta casos específicos. Mas ressaltou que antecedentes criminais dos candidatos são avaliados durante o processo de admissão.