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Silva cai de cabeça no Carnaval com o Bloco do Silva / Crédito: Instagram

Cantor, compositor, multi-instrumentista: esses são apenas alguns dos talentos de Silva. Aos 31 anos, ele ficou conhecido por suas canções no estilo MPB, mas depois de uma fase de ‘redescobrimento’, ele tem transitado por outros estilos e entrou de cabeça no Carnaval com o ‘Bloco do Silva’, folia necessária para os fãs do cantor e que o tirou da ‘mesmice’. “O Bloco é um momento que eu posso cantar tudo o que eu quiser”, conta. Mas se engana quem pensa que a relação de Silva com o Carnaval é recente. Desde a infância, o vitoriense é fã de axé. “Aqui no Espírito Santo, a música baiana sempre chegou muito forte”, lembra.

Com agenda lotada, Silva não quer sossego. Em 2020, o artista deve levar sua música para a Europa, além de manter a composição a todo vapor: “Quero colocar tudo isso no mundo”, diz, animado. Glamurama bateu um papo com gostinho carnavalesco com ele. Dá uma espiada! (Por Jaquelini Cornachioni)

Glamurama: O público te conheceu pela MPB, e agora você ganhou notoriedade maior por conta do Carnaval. Como foi essa transição na sua carreira?
Silva: Não gosto de me limitar, talvez seja por isso que mudo tanto a cada álbum e turnê. Fujo da repetição para não ficar entediado. O Bloco é um momento que posso cantar tudo que quiser. Isso acaba me tirando da zona de conforto musical, traz surpresas pra quem acompanha meu trabalho e me apresenta para quem nunca ouviu falar de mim. É uma troca maravilhosa e uma alegria quando vejo as pessoas se divertindo tanto.

G: Como fez a curadoria do álbum ‘Bloco do Silva’?
S: Para o Bloco, escolhi apenas as músicas que marcaram época e que continuam emocionando a gente, foi basicamente esse o critério. Foi puxado selecionar porque esse repertório é enorme e a vontade era de não cortar nada.

G: Você sempre gostou de Carnaval? A folia faz parte da sua vida?
S: Aqui no Espírito Santo, acho que por sermos vizinhos, a música baiana sempre chegou muito forte. Lembro que passava os verões no litoral e por lá as músicas eram quase 100% axé. Meu encanto vem dessa época e cresceu com o tempo, não só com o axé, mas com tudo que é feito na Bahia desde que se tem registro.

G: Como é o Carnaval de Vitória, sua terra Natal? Acha que vai ter uma repercussão grande como o de São Paulo, Rio ou Salvador?
S: O Carnaval de Vitória tem crescido a cada ano. Já aproveitei muito os blocos e as escolas de samba que desfilam no Sambão do Povo. Fico muito feliz com essa evolução.

 

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G: Você já fez feat com grandes cantores. Mas pode nos dizer qual artista (nacional ou internacional) é o seu grande sonho?
S: Adoraria fazer algo com Jorge Ben, Criolo e Seu Jorge. Estou sempre aberto às possibilidades, esse ano devo voltar a Portugal e outros países da Europa. Vou onde minha música me levar.

G: Como está a sua agenda de shows ?
S: Esse ano não quero sossego! A agenda do Bloco continua e ainda vamos passar por São Paulo, Rio, Fortaleza e mais lugares. Pelas cidades que passamos até aqui já deu pra ver que 2020 vai ser especial. Estou compondo bastante coisa, já tenho vários rascunhos que tem me animado muito. Quero logo colocar tudo isso no mundo.

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