Glamurama está com um QG montado no Expresso 2222, você já sabe, e neste sábado aproveitamos para conversar com seu anfitrião Gilberto Gil sobre a tendência dos blocos sem cordas. Gil fala que durante muitos anos houve um momento da apropriação do Carnaval da Bahia pelo mercado dos blocos, com a contratação de artistas e vendas de abadás, o que gerou uma privatização do espaço que antes era de todos, mas que sempre houve o folião “pipoca”, que segue os trios sem abadá.
Hoje, ele acredita que o lado democrático do Carnaval de Salvador está voltando a aparecer. “O Carnaval é uma festa que junta muita gente e nivela assimetrias sociais, econômicas… Nos últimos anos, tenho sentido cada vez mais forte essa tendência de blocos abertos”.
Ele ainda afirma que os patrocinadores e empresários do Carnaval foram sentindo que “é um marketing mais interessante poder ampliar a presença do público nos desfiles dos blocos, porque isso é também é ampliação de mercado, mais abertura para as marcas”. Gil cita ainda os Carnavais do Rio de Janeiro, Recife e o de Sao Paulo -agora nesses últimos anos – como referências do que é um modelo bem sucedido de Carnaval aberto. Confira a entrevista completa abaixo.
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