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Felipe Pezzoni no circuito Barra-Ondina, em Salvador, no Carnaval 2017 com o bloco Eva || Créditos: Divulgação

Banda Eva, um ícone do Carnaval baiano há 38 anos, cai na folia deste ano com um propósito: convocar foliões a descerem para rua. “Já fui folião e posso dizer: a experiência do chão é insuperável. Algo mágico”, diz Felipe Pezzoni, vocalista do Eva, ao Glamurama. “Atrás do trio é o melhor lugar pra sentir a verdadeira essência do Carnaval. Queremos mostrar que é, sim, ‘cool’ estar ali, onde o ar condicionado é a alegria da galera”, completa. A campanha foi batizada “Desce pra Rua”, mesmo nome da música tema do Carnaval da banda, que será divulgada na próxima semana.

Foto feita do chão da avenida do bloco do Eva no Carnaval de Salvador 2017 || Créditos: Divulgação

Este é o quinto ano de Carnaval do Eva com Pezzoni à frente e cabe a maturidade conquistada pela formação da banda o compromisso de reviver, agora com mais ordem e organização, esse clima de anos passados da folia baiana. Em 2017, a banda buscou posicionamento mais estratégico e bateu seu recorde de shows, fidelizando um público relevante em diversas capitais. Foram 138 apresentações ao longo de 365 dias.

Vale lembrar que foi em 2017 também que o Eva arrastou milhares de pessoas pelas ruas de São Paulo com o bloco Beleza Rara. Neste ano, o bloco sai novamente na Vila Olímpia no dia 3 de fevereiro. “São Paulo foi a primeira cidade que nos abraçou desde o primeiro ano de Banda Eva e a gente se sente muito em casa na cidade, até por isso gravamos o nosso primeiro DVD lá, como uma forma de retribuir o carinho que a gente recebe.”

Para aguentar o ritmo da folia, já que a banda costuma viajar por várias cidades – neste ano serão cinco em quatro dias de Carnaval -, Pezzoni explica: “Venho me preparando com acompanhamento de fonoaudióloga e médico otorrinolaringologista, mas nesse último ano não consegui fazer muitas atividades que costumo fazer, como boxe e surfe, porque tivemos muitos shows. A preparação maior tem sido as próprias apresentações.” Sobre a energia gasta nos palcos, falou: “Perco em média 2 kg por show, transpiro muito.”

Hoje muito mais experiente do que quando estreou no Eva, Pezzoni relembra seu primeiro ano como líder da banda: “Foi um ano muito mágico pra mim, já que sempre almejei muito aquilo. Foi também um ano muito difícil, porque no dia da nossa estreia no circuito Barra-Ondina eu estava com 40º de febre, mas mesmo assim conseguimos fazer uma festa sensacional.” De lá pra cá, Felipe vê uma evolução na banda, mas a ansiedade não diminui: “O Carnaval é o nosso grande momento, nossa final de Copa do Mundo”, compara.

Há cinco anos ele ocupa posto que já foi Ivete Sangalo, Saulo Fernandes e Emanuelle Araújo. Sobre a comunicação que mantém com eles, falou: “Cada um tá na sua correria, mas a gente se encontra em algumas ocasiões. Há um carinho muito bacana da parte deles comigo e com o projeto, com o histórico da Banda Eva.” Nos primeiros dias de janeiro, Pezzoni se encontrou casualmente com Saulo em Trancoso e os dois deram uma palinha juntos em show de Elba Ramalho. O que todos eles tem em comum? Pezzoni diz: “Todo mundo que passou pelo Eva tem uma energia bacana, são pessoas do bem, que tem uma empatia com o publico e um propósito de vida muito bem definido.”

Sobre carreira solo, que foi o caminho natural dos ex-vocalistas do Eva, falou: “Não penso nisso. Sou muito de viver o presente e planejar a minha vida a prazos não tao longos. No momento isso não passa pela minha cabeça.” (Por Julia Moura)

Para entrar no clima, ouça abaixo “ReciproFelicidade”, música nova da Banda Eva que promete bombar no Carnaval deste ano.

 

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