Na tarde de ontem, a internet ficou agitada: uma notícia do site “National Reporter” informava que Banksy, um dos grafiteiros mais famosos do mundo, estava na cadeira graças a uma ação da policia metropolitana de Londres e, de quebra, teve sua identidade revelada. Procurado há mais de dez anos, o inglês sempre trabalhou com pseudônimos e nunca revelou seu rosto -não aparecendo, inclusive, para receber seu Oscar de melhor diretor para o documentário “Exit de Gift Shop”, em 2011. O artista seria, então, Paul Horner, de 35 anos, residente de Liverpool.
A notícia, porém, não passava de um hoax – nome que se dá para notícias falsas criadas por usuários mal intencionados de redes sociais e sites de fofocas. Essa mesma notícia já tinha circulado em fevereiro deste ano e foi originalmente publicada em 2013, pelo site PRLog, conhecido por só publicar informações desse gênero. Normalmente, os sites de hoax tentam viralizar as notícias de tempos em tempos, até que elas conseguem causar um “estrago”, como essa. Apesar de falsa, a matéria foi retwittada e compartilhada até a manhã dessa segunda feira, quando o RP do artista, Jo Brooks, desmentiu a história toda, afirmando que Banksy continua fazendo suas artes por aí – uma delas, inclusive, foi “encontrada” nesta segunda por um morador de Hanover Place, perto das docas de Bristol. Ainda bem.