Pano pra manga: o Facebook, todo poderoso da redes sociais, está sendo acusado de manipular o feed de notícia de cerca de 700 mil usuários para ver como eles regiam com diferentes tipos de emoções. O “experimento” aconteceu em 2012 e durou uma semana.
Algumas pessoas foram “selecionadas” para ter em sua página principal apenas posts de conteúdo classificado positivo -fotos felizes, aquelas montagens de bom dia etc – e outras só viam conteúdo negativo: frases tristes, reclamações… O resultado obtido pelo Facebook indicou que quanto mais uma pessoa era exposta à uma emoção positiva ou negativa, ela tendia a se sentir da mesma forma. A empresa observou que quem via mais posts positivos, postava mais coisas positivas, e classificou isso como “emoção por contágio”.
Apesar de não ter parecido algo muito ético do Facebook, a empresa não pode ser processada porque, ao usar a rede social, o usuário clica nos termos e condições da empresa – que inclui conduzir experimentos e pesquisas com seus usuários.
Os principais jornais do mundo já demonstraram preocupação com o assunto, como o inglês “The Guardian” e o americano “The New York Times”. Segundo eles, o Facebook pode ser uma grande ferramenta tanto para o bem quanto para o mal, barrando as informações que não quer que sejam vistas. E mesmo tendo controle de seu feed, o usuário nem sempre vive em plena liberdade…
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