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Wall Street
Reprodução/Unsplash

Quem conhece bem Wall Street sabe que, ao menos no quesito “tramas bizarras”, a meca do capitalismo é capaz de deixar Hollywood comendo poeira. E a última bizarrice que se tornou o assunto do momento nos corredores dos bancos e escritórios com sedes ao longo da rua de Nova York é a revelação, feita por uma ex-funcionária do Goldman Sachs, de que o machismo que impera no gigante financeiro comandado por David Solomon é tão grande que certos supervisores seus promovem estagiárias apenas com base em suas vontades de levá-las pra cama.

“Sim, eu subi de cargo no GS só por causa da minha vagina”, escreveu Jamie Fiore Higgins, hoje com 46 anos, em seu livro de memórias, “Bully Market: My Story of Money and Misogyny at Goldman Sachs” (“Mercado Abusivo: Minha História Sobre Dinheiro e Misoginia no Goldman Sachs”, em tradução livre).

Lançado no fim de agosto, o livro é atualmente o mais vendido na Amazon entre os que figuram na categoria “Indústria de Serviços Financeiros”, o que é no mínimo irônico. E olha que Higgins já foi procurada por produtores hollywoodianos interessados em comprar os direitos da biografia dela para o streaming.

Solomon, que entre outras coisas prometeu atuar pessoalmente na busca de soluções para diminuir a discriminação dentro do Goldman quando se tornou seu CEO, em 2018, provavelmente não assistiria qualquer produção para a telinha ou para a telona baseada nos relatos de Higgins.

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