Enquanto alguns bilionários, como Elon Musk, tentam manter distância dos últimos avanços no campo da inteligência artificial (IA) por acreditar que estes podem representar uma ameaça aos humanos em um futuro nem tão distante assim, outros membros do clube dos dez dígitos preferem investir pesado na área. É o caso do americano Stephen Schwarzman, o poderoso CEO do The Blackstone Group, um escritório global de investimentos com mais de US$ 470 bilhões (R$ 1,8 trilhão) em ativos sob gestão.
Dono de uma fortuna estimada em US$ 15,8 bilhões (R$ 60,4 bilhões), Schwarzman enviou dias atrás um cheque de US$ 188 milhões (R$ 718,9 milhões) para pesquisadores da Oxford University do Reino Unido que estudam as questões éticas sobre a IA e que ele considera ser “um dos temas de maior importância do nosso tempo”, conforme disse em entrevista para a “BBC”.
“A IA será a quarta revolução [depois das três primeiras revoluções industriais, em 1765, 1870 e 1969] e trará grandes impactos em eficiência e no mercado de trabalho”, explicou Schwarzman em um bate papo que teve recentemente com repórteres da rede britânica de televisão. “E isso é algo que poderá ter um resultado final muito positivo, mas também tem potencial para causar muitos estragos”, completou. (Por Anderson Antunes)
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