A Livraria da Vila promoverá encontros “Pós-Flip”, nos dias 10 e 11, em São Paulo.

MAIS UMA CHANCE
Para quem não pôde ir à Festa Literária Internacional de Paraty, que acontece até o domingo, 8, ou para quem quiser rever alguns dos autores que estão participando do evento, a Livraria da Vila promoverá encontros “Pós-Flip”, nos dias 10 e 11, em São Paulo.
No caso do encontro entre os cartunistas norte-americanos Robert Crumb e Gilbert Shelton, que estarão na terça-feira, na loja da Fradique, das 19h30 às 21h, haverá praticamente um replay da mesa da Flip “A Origem do Universo”, que os dois participam, com mediação do jornalista Sergio Dávila, neste sábado, às 19h30.
Na Vila, Crumb e Shelton vão conversar com o também cartunista Caco Galhardo sobre a história dos quadrinhos contemporâneos e do underground americano. Vale lembrar que Crumb é considerado o mais influente artista de quadrinhos de todos os tempos e ícone da contracultura, sendo que seu último trabalho é uma versão do Gênesis, o qual o obrigou a dedicar-se por muito tempo aos estudos religiosos, apesar de ser agnóstico declarado. Já Shelton é tido como um dos expoentes dos quadrinhos underground.
No mesmo dia, 10 de agosto, das 19h30 às 21h, a escritora cubana Wendy Guerra estará
na Vila da Lorena. Em sua obra, ela trata das contradições que marcam a história política de seu país e de suas experiências em relação a isso, por meio da escrita diarística, tendo escrito, por exemplo, “Nunca fui Primeira-Dama”, um romance biográfico que narra a história de uma filha que, na busca pela mãe, descobre assuntos escusos do governo Fidel Castro. Na Flip, Wendy participará da mesa “Cartas, Diários e Outras Subversões”, com a escritora brasileira Carola Saavedra.
Na quarta-feira, 11, o escritor norte-americano William Kennedy estará na Vila da Lorena, das 19h30 às 21h, para um bate-papo com o cineasta Hector Babenco. Nos sete livros de seu “ciclo de Albany”, Kennedy faz da pequena cidade um microcosmo da sociedade norte-americana para tratar da seguinte questão: falar da própria aldeia é de fato o caminho mais curto para ser universal?
Este é o assunto que ele também debate na Flip, no sábado, 7, com o irlandês Colum McCann, ganhador do National Book Award por seu último livro, “Let The Great Word Spin” – “Deixe o Grande Mundo Girar”, título no Brasil pela editora Record – um painel da comunidade imigrante irlandesa em Nova York nos anos 1970.

OS MAIS VENDIDOS NA VILA 23 a 30/07
Ficção   
1. “Surdo Mundo”, David Lodge (L&PM)
2. “O Homens que Não Amavam as Mulheres”, Stieg Larsson (Cia. das Letras)
3. “Querido”, John Nicholas Sparks (Novo Conceito)
4. “A Humilhação”, Philip Roth (Cia. das Letras)
5. “A Breve Segunda Vida de Bree Tanner”, Stephenie Meyer (Intrínseca)
6. “Manoel de Barros – Poesia Completa Manuel de Barros” (Leya)
7. “Trem Noturno para Lisboa”, Pascal Mercier (Record)
8. “Os Excluídos”, Yiyun Li (Nova Fronteira)
9. “Invisível”, Paul Auster (Cia. das Letras)
10. “Logicomix – Uma Jornada Épica em Busca da Verdade”, Vários (WMF Martins Fontes)
Não-ficção
1. “Comer, Rezar, Amar”, Elisabeth Gilbert (Objetiva)
2. “Mil Dias em Veneza”, Marlena de Blasi (Sextante)
3. “Efeito Sombra”, Vários (Lua de Papel)
4. “Um Certo Verão na Sicília”, Marlena de Blasi (Objetiva)
5. “Como Ler Lacan”, Slavoj Zizek (Jorge Zahar)
6. “Cozinha Natural Gourmet”, Tatiana Cardoso (DBA)
7. “O Aleph”, Paulo Coelho (Sextante)
8. “Frida Kahlo – Suas Fotos”, Vários (Cosacnaify)
9. “Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil”, Leonardo Narloch (Leya)
10. “O Livro Vermelho – Líber Novus”, Carl Gustav Jung (Vozes)

Por Anna Lee