7 curiosidades sobre o Louvre, o museu número 1 do mundo que comemora 224 anos
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Museu do Louvre, em Paris || Créditos: Getty Images
O Louvre está em festa nesta quarta-feira: foi há exatos 224 anos que o maior museu do mundo, que fica em Paris, abriu as portas pela primeira vez ao público. Na época, e ainda em meio à euforia causada pela queda da monarquia na França, o acervo do museu consistia em apenas 537 quadros e outras 184 obras de arte, a maioria “confiscada” de coleções reais, o que explica o sucesso da abertura, já que todo mundo queria ver os objetos de valor que até então só podiam ser apreciados por sangues azuis.
Hoje o Louvre conta com mais de 380 mil objetos em seu acervo, datados desde a pré-história até o século 21, exibidos em salas que somam mais de 72 mil metros quadrados (pra conhecer tudo, segundo cálculos de experts, seria necessário caminhar pelo menos 4,8 quilômetros dentro do museu ao longo de 100 dias, isso considerando que o tempo dedicado a cada obra não estourasse a marca de 30 segundos).
Parada obrigatória para mais de 7,4 milhões de turistas em 2016, o Louvre continua sendo o museu mais visitado do mundo.
O prédio inicialmente projetado para ser apenas uma fortaleza, sobreviveu a várias crises ao longo de sua história, inclusive uma invasão dos nazistas durante a Segunda Guerra Mundia;, algumas décadas antes, ao maior roubo de arte da história (sim, é da Mona Lisa que estamos falando…); até a implantação de uma obra permanente em sua estrutura que desagradou muitos franceses (a até hoje polêmica pirâmide de vidro). Dá uma olhada na galeria que a gente preparou aí embaixo pra conferir essas e outras curiosidades sobre o museu mais famoso do planeta. (Por Anderson Antunes)
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O primeiro prédio do complexo que hoje forma o Louvre data de 1190, e foi construído para ser uma fortaleza. No século 16, o mesmo local foi promovido a "palácio real", e durante o reinado de Napoleão acabou sendo rebatizado como Musée Napoleon, com mais de 5 mil objetos de arte e acessível apenas para poucos e bons. Com a derrota do imperador, no entanto, a maior parte das obras foi devolvida aos donos originais, já que ele as havia surrupiado deles em suas conquistas pelo mundo. || Créditos: Reprodução
Créditos: anderson
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Do total de obras de arte exibidas hoje no Louvre, há 7,5 mil quadros. Destes, 66% são de pintores franceses. O mais famoso de todos, é claro, é a Mona Lisa, que de tão valioso que é conta com sua própria estrutura à prova de balas e escolta de seguranças. O valor do quadro de Leonardo Da Vinci é incalculável, mas só um dos seguros que o protegem é estimado em mais de US$ 750 milhões (R$ 2,44 bilhões). A fama da Mona Lisa, aliás, não é proporcional ao seu tamanho: a tela mais reproduzida do mundo, que ficava pendurada na parede do quarto de Napoleão durante o reinado dele, mede apenas 53 x 77 centímetros. || Créditos: Reprodução
Créditos: anderson
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Há motivos de sobra para justificar o esquema de segurança forçado em torno da Mona Lisa: em 1911, naquele que é considerado o maior crime envolvendo um objeto de arte da história, o quadro foi roubado pelo italiano Vincenzo Peruggia, e encontrado somente dois anos mais tarde. Peruggia, que alegou ter cometido o crime por razões patrióticas (ele achava que a Mona Lisa havia sido roubada por Napoleão) é até hoje considerado com um herói por muitos de seus compatriotas. || Créditos: Reprodução
Créditos: anderson
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Um dos piores momentos da história do Louvre ocorreu durante a Segunda Guerra Mundial, depois da tomada de Paris pelos nazistas. Foi nessa época que o museu se transformou em depósito para as obras de arte que eles roubavam dos judeus, da França e de várias outras partes da Europa. Essa história é muito bem contada no filme "Os Caçadores de Obras-Primas", dirigido e estrelado por George Clooney, que inclusive é a favor de que todos os objetos de origem duvidosa mantidos no museu sejam devolvidos aos seus verdadeiros donos. Até mesmo a Mona Lisa... || Créditos: Reprodução
Créditos: anderson
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Como qualquer prédio histórico que se preze, o Louvre também tem um fantasma para chamar de seu. A entidade do outro mundo, nesse caso, é a múmia Belphegor que, dizem, faz suas assombrações no museu e cuja história já inspirou até um filme ("Belphegor: O Fantasma do Louvre", do diretor francês Jean-Paul Salomé e estrelado por Sophie Marceau). Um misterioso homem vestido de vermelho também já foi visto várias vezes no Jardin des Tuileries, que fica bem pertinho do Louvre. || Créditos: Reprodução
Créditos: anderson
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Muita gente hoje em dia conhece o Louvre por causa da pirâmide de vidro inaugurada lá em 1989. Com 21 metros de altura, a estrutura gerou uma grande controvérsia por causa de seu estilo modernista, que para muitos contrasta com a arquitetura renascentista do museu, e foi considerada como um sonho megalomaníaco do então presidente da França François Miterrand. O autor da obra polêmica é o chines I.M. Pei. || Créditos: Reprodução
Créditos: anderson
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É muito difícil precisar o real valor do acervo do Louvre, mas as estimativas que já foram feitas apontam para cifras entre US$ 35 bilhões (R$ 113,9 bilhões) e US$ 100 bilhões (R$ 325,5 bilhões), com um valor médio por obra entre US$ 1 milhão (R$ 3,25 milhões) e US$ 3 milhões (R$ 9,8 milhões). Só para efeito de comparação, a fortuna do homem mais rico da França - Bernard Arnault, CEO e maior acionista do conglomerado de luxo LVMH - é de US$ 63,1 bilhões (R$ 205,4 bilhões). || Créditos: Reprodução
Créditos: anderson
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O primeiro prédio do complexo que hoje forma o Louvre data de 1190, e foi construído para ser uma fortaleza. No século 16, o mesmo local foi promovido a "palácio real", e durante o reinado de Napoleão acabou sendo rebatizado como Musée Napoleon, com mais de 5 mil objetos de arte e acessível apenas para poucos e bons. Com a derrota do imperador, no entanto, a maior parte das obras foi devolvida aos donos originais, já que ele as havia surrupiado deles em suas conquistas pelo mundo. || Créditos: Reprodução || Créditos: anderson
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Do total de obras de arte exibidas hoje no Louvre, há 7,5 mil quadros. Destes, 66% são de pintores franceses. O mais famoso de todos, é claro, é a Mona Lisa, que de tão valioso que é conta com sua própria estrutura à prova de balas e escolta de seguranças. O valor do quadro de Leonardo Da Vinci é incalculável, mas só um dos seguros que o protegem é estimado em mais de US$ 750 milhões (R$ 2,44 bilhões). A fama da Mona Lisa, aliás, não é proporcional ao seu tamanho: a tela mais reproduzida do mundo, que ficava pendurada na parede do quarto de Napoleão durante o reinado dele, mede apenas 53 x 77 centímetros. || Créditos: Reprodução || Créditos: anderson
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Há motivos de sobra para justificar o esquema de segurança forçado em torno da Mona Lisa: em 1911, naquele que é considerado o maior crime envolvendo um objeto de arte da história, o quadro foi roubado pelo italiano Vincenzo Peruggia, e encontrado somente dois anos mais tarde. Peruggia, que alegou ter cometido o crime por razões patrióticas (ele achava que a Mona Lisa havia sido roubada por Napoleão) é até hoje considerado com um herói por muitos de seus compatriotas. || Créditos: Reprodução || Créditos: anderson
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Um dos piores momentos da história do Louvre ocorreu durante a Segunda Guerra Mundial, depois da tomada de Paris pelos nazistas. Foi nessa época que o museu se transformou em depósito para as obras de arte que eles roubavam dos judeus, da França e de várias outras partes da Europa. Essa história é muito bem contada no filme "Os Caçadores de Obras-Primas", dirigido e estrelado por George Clooney, que inclusive é a favor de que todos os objetos de origem duvidosa mantidos no museu sejam devolvidos aos seus verdadeiros donos. Até mesmo a Mona Lisa... || Créditos: Reprodução || Créditos: anderson
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Como qualquer prédio histórico que se preze, o Louvre também tem um fantasma para chamar de seu. A entidade do outro mundo, nesse caso, é a múmia Belphegor que, dizem, faz suas assombrações no museu e cuja história já inspirou até um filme ("Belphegor: O Fantasma do Louvre", do diretor francês Jean-Paul Salomé e estrelado por Sophie Marceau). Um misterioso homem vestido de vermelho também já foi visto várias vezes no Jardin des Tuileries, que fica bem pertinho do Louvre. || Créditos: Reprodução || Créditos: anderson
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Muita gente hoje em dia conhece o Louvre por causa da pirâmide de vidro inaugurada lá em 1989. Com 21 metros de altura, a estrutura gerou uma grande controvérsia por causa de seu estilo modernista, que para muitos contrasta com a arquitetura renascentista do museu, e foi considerada como um sonho megalomaníaco do então presidente da França François Miterrand. O autor da obra polêmica é o chines I.M. Pei. || Créditos: Reprodução || Créditos: anderson
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É muito difícil precisar o real valor do acervo do Louvre, mas as estimativas que já foram feitas apontam para cifras entre US$ 35 bilhões (R$ 113,9 bilhões) e US$ 100 bilhões (R$ 325,5 bilhões), com um valor médio por obra entre US$ 1 milhão (R$ 3,25 milhões) e US$ 3 milhões (R$ 9,8 milhões). Só para efeito de comparação, a fortuna do homem mais rico da França - Bernard Arnault, CEO e maior acionista do conglomerado de luxo LVMH - é de US$ 63,1 bilhões (R$ 205,4 bilhões). || Créditos: Reprodução || Créditos: anderson